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Polícia

Falso engenheiro que matou e roubou francês no RJ é preso em Campo Grande

Rapaz de 25 anos foi assassinado em crime de latrocínio
Renata Portela -
Francês foi assassinado a marteladas - Foto: Divulgação/Extra

Na madrugada desta sexta-feira (23), foi preso em Campo Grande Alessandro de Azevedo Monteiro, apontado como autor do assassinato do francês Rodolphe Jean-Claude Maurice Joly, de 25 anos. O crime aconteceu em 28 de agosto, no Rio de Janeiro.

O suspeito, que se passava por engenheiro quando cometeu o crime, foi detido na região central da cidade, em um pensionato. O mandado de prisão foi cumprido e ele encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Conforme a Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital, o crime foi cometido por Alessandro e dois funcionários. Eles foram contratados por Rodolphe para uma obra.

Ainda de acordo com o site Extra, o francês viajava por vários países e, após conhecer o Brasil, decidiu morar no Rio de Janeiro. Então comprou uma casa e a reformaria para abrir um negócio.

Foi então que ele contratou Alessandro, que se passava por engenheiro, com um registro do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) de um profissional de São Paulo. Assim, em 20 de julho Rodolphe e Alessandro assinaram contrato para a execução da obra.

O valor total teria sido mais de R$ 180 mil, mas com parte do valor pago, autor e vítima passaram a se desentender. Alessandro então parou de prestar os serviços ao francês, que entrou com ação judicial e contratou um advogado.

Foi assim que ele descobriu que Alessandro não era engenheiro. Já na noite de 27 de agosto, Alessandro, um funcionário e outro pedreiro teriam ido à casa de Rodolphe.

O trio então fugiu levando celular, laptop e videogame da vítima, encontrada morta por vizinhos no dia seguinte. Os pertences foram recuperados logo depois com receptadores.

Na DHC, Alessandro negou o crime e disse que pegou os eletrônicos de Rodolphe como parte do pagamento, mas que os devolveria em seguida. “Em decorrência da perplexidade do caso, a Polícia Francesa, através do Consulado da França no Brasil iniciou uma investigação paralela de cunho internacional em que também foram expedidos mandados de prisões internacionais para os autores”, informou a Polícia Civil do Rio, em nota.

Um dos autores já teria sido preso na quinta-feira (22) e Alessandro detido nesta sexta.

*Matéria editada às 18h37 de 30 de dezembro

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