Com a esperança que a justiça seja feita, familiares de Diego Eufrásio da Silva, que tinha 24 anos, compareceram ao julgamento do réu Reginaldo Luciano, acusado do crime que aconteceu em outubro de 2016, em um posto de combustível na saída de uma festa, em Campo Grande.

Simone Eufrásio, de 35 anos, irmã de Diego falou que o rapaz era trabalhador e não tinha rixa com ninguém. “Ele acabou com a minha família, queria saber por que tanta crueldade. Sinto saudades dele todos os dias”, disse. 

A mãe, Josimara Pereira da Silva, de 49 anos, espera que os autores do assassinato do filho sejam condenados. “Foi uma execução, foram para matar ele. Diego não conhecia os autores”, falou Josimara, que ainda disse que ninguém da família sabia quem eram os criminosos.

Mãe de Diego assassinado com 16 tiros (Henrique Arakaki, Midiamax)

Ela ainda contou que no dia em que Diego disse que ia sair teria falado para ele: “Filho cuidado com briga”. O rapaz teria respondido à mãe, que não era de brigar com ninguém. “Não desejo nem para a mãe deles (autores) essa dor”, finaliza.

Na época foi relatado que o crime ocorreu por vingança. Diego teria discutido com um jovem no local de uma festa e de posse de um revólver calibre 38 efetuado disparos contra ele, atingindo o pescoço da vítima.

O assassinato

Em seguida, Diego teria ido embora, sendo perseguido pelos amigos do rapaz ferido. Os três autores saíram em um Honda Civic na ‘caça’ do mecânico, vindo a encontrá-lo, nos posto de combustível em frente à Base Aérea da cidade.

Diego Eufrázio da Silva foi assassinado com 16 tiros e outras duas pessoas que estavam no local acabaram sendo feridas pelos disparos feitos por um dos autores.