Detida com arma, alvo de operação contra o PCC em Campo Grande vai continuar presa
Foi decretada a prisão preventiva da mulher de 27 anos, detida em flagrante na manhã de segunda-feira (18), durante a Operação Sintonia. Na casa da suspeita, foi encontrada uma arma de fogo, que ela alegou ter ‘ganhado’ como forma de pagamento por um programa que fez para um caminhoneiro. A suspeita é apontada como integrante […]
Renata Portela –
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Foi decretada a prisão preventiva da mulher de 27 anos, detida em flagrante na manhã de segunda-feira (18), durante a Operação Sintonia. Na casa da suspeita, foi encontrada uma arma de fogo, que ela alegou ter ‘ganhado’ como forma de pagamento por um programa que fez para um caminhoneiro.
A suspeita é apontada como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), bem como esposa de um faccionado. Com ela, foi apreendido um revólver e disse que manteve a arma em casa porque já tinha sido vítima de tentativa de furto em casa e também porque suspeitos teriam oferecido drogas para os filhos.
Alvo da Polícia Federal
A mulher foi detida em flagrante, no dia 31 de agosto de 2020 — data em que se comemora o ‘aniversário’ da facção. A Operação Caixa Forte 2, da Polícia Federal, levou ao menos 8 mulheres presas em Campo Grande. A ação cumpriu mais de 400 mandados de prisão.
Na casa da suspeita, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, que terminou com a prisão em flagrante após ser encontrada uma espingarda. A mulher revelou no interrogatório que visitava o marido, que estava preso na Gameleira, constantemente, e que ela e outra mulher seriam responsáveis pelas “correspondências” de vários presos.
A Polícia Federal identificou o recebimento de dois depósitos de R$ 1,5 mil na conta da mulher, que seriam do PCC, para o marido da acusada, que estava preso. Ela acabou liberada provisoriamente em audiência de custódia.
Operação Sintonia
Foi realizada na segunda-feira a Operação Sintonia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Ao todo foram cumpridos 67 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande, Dourados, Amambai, Bela Vista, Corguinho, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina e Rochedo.
Durante as investigações contra o PCC, foi identificado que, mesmo de dentro dos presídios, os faccionados mantinham contato com membros do lado de fora, com uso de celulares. Estes eram responsáveis por autorizarem, gerenciarem e coordenarem a prática de crimes como tráfico de drogas, porte de arma, roubo, sequestro e homicídios em Mato Grosso do Sul.
O Gaeco ainda identificou crimes relacionados à estrutura financeira do PCC, da movimentação criminosa da facção para angariar dinheiro ilícito, bem como punir e manter a disciplina dos faccionados que não seguiam as “diretrizes” da organização criminosa. Ou seja, aqueles que não pagassem as dívidas com o tráfico de drogas ou a arrecadação das ‘rifas’, mensalidades pagas pelos integrantes do PCC.
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