Colômbia divulga imagem de suposto assassino de promotor e oferece recompensa milionária

Com imagens divulgadas nas redes sociais, o Ministério Público colombiano procura um suspeito pelo assassinato do promotor antidrogas do Paraguai, Marcelo Pecci. Ele foi morto com três tiros enquanto estava em lua de mel com a esposa Claudia Aguilera. A fotografia foi publicada pela instituição por meio das suas redes sociais, onde é solicitada a […]

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Imagens circulam nas redes sociais. (Foto: Twitter)

Com imagens divulgadas nas redes sociais, o Ministério Público colombiano procura um suspeito pelo assassinato do promotor antidrogas do Paraguai, Marcelo Pecci. Ele foi morto com três tiros enquanto estava em lua de mel com a esposa Claudia Aguilera.

A fotografia foi publicada pela instituição por meio das suas redes sociais, onde é solicitada a colaboração dos cidadãos para encontrar a sua identidade, enquanto prossegue a investigação do caso no país. Há ainda o oferecimento de uma recompensa de US$ 142 mil dólares.

Por outro lado, as autoridades paraguaias já designaram uma equipe que irá acompanhar as investigações pelo assassinato do promotor Marcelo Pecci, que tinha um trabalho efetivo de combate ao narcotráfico internacional. O grupo é coordenado pelos os promotores Alicia Sapriza e Manuel Doldán, do Ministério Público do Paraguai.

O promotor foi responsável por casos de repercussão, como a extradição do árabe Kassem Mohamad Hijazi e a desmontagem da maior estrutura aérea do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraguai.

Entre outros casos, Pecci investigou a morte do jornalista Léo Veras, em Mato Grosso do Sul, executado em fevereiro de 2020. Ele também foi designado para investigar o assassinato da filha do governador de Amambai, morta com 6 tiros no Paraguai.

O promotor trabalhou na detenção do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, por porte de documentos falsos.

Seu principal caso em investigação era a operação “A Ultranza Py”, a maior contra a lavagem de dinheiro no Paraguai, que começou ao fim de 2019, em cooperação com órgãos dos Estados Unidos, da União Europeia e do Uruguai.

Em 2012 – Captura e expulsão de Kassem Mohamad Hijazi

Agentes da Unidade de Investigação Sensível da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e do Ministério Público conseguiram prender um cidadão árabe residente em Ciudad del Este. A detenção do estrangeiro foi para fins de extradição para os Estados Unidos. Operação realizada para desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro.

Em 2013 – Operação Falcão I

A Operação “Halcón I” da Senad conseguiu a apreensão de mais de 311 quilos de cocaína após confronto com traficantes em uma pista clandestina no distrito de Lima, San Pedro, no Paraguai.

Em 2014 – Operação Falcão VI

Apreensão de um carregamento de 350 quilos de cocaína a bordo de um avião monomotor Cessna 206 com matrícula boliviana tentou decolar, porém os tiros certeiros atingiram o trem de pouso do avião guiado por dois bolivianos. Aeronave não decolou e a droga foi apreendida.

Em 2016 – Mais de 18 toneladas de maconha em Villeta

Um total de 18.900 mil quilos de maconha prensada chegaram à sede do Senad em Assunção como resultado de um porto clandestino localizado no córrego Para’y, a cerca de 35 quilômetros de Villeta.

Em 2017 – Zootopia

Desmontagem da maior estrutura aérea do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraguai foi possível por meio de uma operação de inteligência interinstitucional batizada de “Zootopia” — com o resultado da qual se conseguiu a apreensão de mais de 500 quilos de cocaína.

Em 2018: Operação Austral

Desmantelou um esquema internacional de tráfico de drogas. Uma operação antidrogas das autoridades nacionais permitiu o desmantelamento de uma estrutura internacional de narcotráfico sediada no país. A operação consistiu em quatro batidas simultâneas nos departamentos de Itapúa e San Pedro. Foram apreendidos 448 quilos de cocaína, 7 aeronaves e cinco pessoas foram presas.

Captura e expulsão de Nader Mohamad

Na investigação realizada no Paraguai sobre lavagem de dinheiro contra Nader Mohamad Farhad, que tem dois pedidos de extradição dos Estados Unidos, um agente infiltrado lhe deu nada menos que 250 mil dólares, que foram remetidos ao exterior.

Em 2022 – A Ultranza Py

Durante desdobramento da operação “A Ultranza Py”, nove pessoas foram detidas, 25 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro, além de um grande número de bens e veículos apreendidos, dentro do desdobramento nacional antidrogas.

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