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Polícia

Base da Guarda é depredada e moradores falam em retaliação após confusão no Guanandi

Segundo moradores destruição de base teria ocorrido após agentes dispersarem centenas de pessoas que fechavam uma rua durante confusão, com balas de borracha e gás lacrimogênio
Mirian Machado -
Dentro, móveis foram furtados, além de toda fiação elétrica, segundo moradores. (Leitor Midiamax)

Moradores do Noroeste em relatam que a base da Guarda Civil do bairro foi depredada em retaliação contra uma ação que teve no fim de semana, a qual os guardas, para dispersar pessoas envolvidas em confusão que “fechavam” uma rua no 2, precisou usar balas de borracha e gás lacrimogênio.

Moradora do bairro há seis anos, uma mulher que preferiu não se identificar, contou que os moradora estão passando sufoco com roubos e violência na região. Segundo ela, já conversou com líderes do Conselho de Segurança, mas não teve resultado.

A mulher informou ainda que recebeu fotos da base destruída e furtada. No domingo (23) ela passu em frente ao local e perguntou sobre a situação, sendo confirmada pelos guardas.

“Peço socorro às autoridades. Se uma base da Guarda, que são policiais, não está segura, imagina a casa dos moradores”, lamenta.

Ainda segundo moradores, foram furtados fios, relógio de energia, além de móveis.

A ação da Guarda Civil ocorreu na madrugada de sábado (22). Mais de 100 pessoas fechavam a rua e faziam manobras com motocicletas em frente a uma tabacaria no Guanandi 2, foi preciso utilizar gás lacrimogênio e balas de borracha.

Segundo o boletim de ocorrência, os guardas foram recebidos com garrafadas, pedradas, xingamentos e disparos de arma de fogo. Após conseguirem dispersar a multidão, um motociclista foi abordado e realizou o teste do bafômetro, que constatou embriaguez.

Ele foi conduzido para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e deve responder por dirigir embriagado.

A Guarda Civil Metropolitana foi procurada pela reportagem, mas até o momento da publicação não retornou.

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