Os corpos das outras duas vítimas do tribunal do crime da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) ocorrido em Três Lagoas, cidade a 338 quilômetros da Capital, foram encontrados carbonizados na manhã deste sábado (9). Eles foram deixados em uma plantação de eucalípto, na BR-262, saída para Brasilândia. O crime foi descoberto após a terceira vítima conseguir fugir e pedir socorro.

Informações apuradas pelo Perfil News dão conta de que militares da Força Tática do 2º Batalhão foram acionados para o local onde as vítimas foram encontradas. A suspeita, durante as investigações, era de que eles teriam sido desovados.

Vítima conseguiu fugir

Ao todo cinco pesosas já foram presas, na quinta-feira (7): vulgo “Robinho”, de 32 anos; um rapaz de 27 anos; vulgo “Fernandinho”, de 26 anos; e vulgo “Joãozinho”, de 23 anos; e vulgo C4, natural de Santa Bárbara D'Oeste-SP.

Segundo informações da polícia, os amigos eram moradores do estado da e estavam em para trabalhar. No domingo (3), eles estavam com familiares em uma festa no bairro São João, sendo atraídos para uma casa que fica em frente a um campo de futebol.

Na casa, foram mantidos em cárcere sob a alegação de que pertenciam a uma facção rival, já que o tio de um deles teria postado uma foto em uma rede social fazendo sinal com as mãos indicando pertencer à facção rival, CV (Comando Vermelho). O trio negou que pertencesse à facção rival.

As vítimas foram amarradas e mantidas nesse primeiro cativeiro até a madrugada de segunda-feira (4). Depois, foram levadas para um segundo cativeiro, próximo, onde ficaram até a tarde da última terça-feira (5). E, por fim, seguiram até um terreno onde funciona um depósito de reciclagem — onde seriam executadas.

Mas, ao perceber a distração de um dos autores, uma das vítimas conseguiu fugir, pedindo ajuda. A polícia foi até a casa onde não encontrou ninguém, mas havia muito sangue e respingos nas paredes. Em diligências, os policiais acabaram prendendo quatro membros da facção, sendo que C4 estava foragido.