Maycon William Virgini Berge, 19 anos, vítima de grave acidente na manhã de segunda-feira (13), em Campo Grande, colaria grau nesta terça-feira (14). O jovem estudava no colégio agrícola e voltava para a chácara onde morava com os pais quando sofreu o acidente entre a camionete e um caminhão.

O velório de Maycon acontece nesta manhã, no Memorial Park, com presença de familiares, amigos e colegas. Ao Midiamax, o tio paterno Valdecir Berge, de 50 anos, contou que a família acredita que o jovem possa ter aquaplanado ou que a camionete tenha derrapado na pista, já que havia marcas de frenagem.

O tio esteve no local do acidente e, segundo ele, o laudo apontou que Maycon possa ter sofrido algum mal súbito, mas a família descarta a possibilidade, já que ele era um jovem saudável, sem qualquer doença ou problema de saúde. O jovem tinha duas irmãs, de 14 e 27 anos, e morava em uma chácara com os pais.

O tio contou ainda que mesmo jovem, Maycon tinha experiência ao volante e já dirigia trator e caminhão. Também disse que desde a adolescência ele dirigia a camionete da família dentro da chácara. Na manhã de segunda, Maycon levou a namorada em casa, voltou para a chácara e buscou a tia, quando acabou sofrendo o acidente na rodovia.

“Ele era a vida do meu irmão, o único filho homem”, contou o tio. Ele também revelou que o pai de Maycon montava uma garagem de carros para o jovem, que era considerado o braço direito do pai.

Foto: Henrique Arakaki/Midiamax 

O acidente

O condutor do caminhão Volvo FM 370, um homem de 26 anos, seguia pela no sentido norte/sul. Maycon seguia na direção contrária na caminhonete e teria passado direto por uma curva, atingindo o caminhão de frente.

O rapaz morreu na hora, enquanto o motorista do caminhão saiu ileso e disse que tentou desviar, mas não conseguiu evitar a colisão. O caminhão quase tombou com o impacto da batida.

Após a colisão, o caminhão ainda bateu em outra carreta que estava atrás da caminhonete. O outro motorista também confirmou que o jovem passou direto pela curva. O impacto foi tão forte que uma das rodas da S10 foi parar a cerca de 100 metros do local do acidente.

A Polícia Civil, Perícia Técnica, equipes da CCR MSVia, concessionária que administra a rodovia, e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) foram acionadas para atender à ocorrência.