Técnico de de aproximadamente 50 anos suspeito de estuprar uma paciente de 36 anos foi submetido a reconhecimento pela vítima na (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher), nesta quinta-feira (18), em . De acordo com a denúncia, o crime ocorreu no início da madrugada do último dia 4.

Acadêmica de direito, de 56 anos, mãe da vítima, relata que a filha reconheceu o suspeito no momento em que ele entrou na sala especial, para reconhecimento. Além de ter entrado em contradição, ela relata que o técnico de enfermagem, apresentou muito nervosismo durante o reconhecimento.

“Único que demonstrou nervosismo, desespero, angústia. A mãe também lembra que no momento do abuso, a filha entrou em luta corporal com o técnico de enfermagem, e neste momento, a máscara de facial dele caiu.

“Minha filha falou para a delegada, que se ele estivesse em um campo de futebol, ela ainda reconheceria ele ainda”. Na delegacia, ele negou que tivesse atendido a paciente de 36 anos. À polícia, ele diz que se lembra apenas de uma idosa que estava no mesmo quarto.

“Tentei me jogar da cama e fazer barulho [para chamar a atenção]. Estávamos no sétimo andar e tinha grade na janela, mas a vontade que tinha era de me jogar de lá, para que ele não continuasse. Tive medo de que subisse em mim. A senhora que estava na cama do lado estava apagada [por isso não ouviu]”, relata a vítima sobre os abusos sofrido.

Alegando que iria passar um óleo pelo corpo dela, sob a justificativa de que iria melhorar a respiração e evitar lesões, o homem a violentou. Primeiro, espalhou a substância pelas costas dela e em seguida começou a tocá-la nas partes íntimas. Mesmo sem forças, ela reagiu e se debateu. Porém, a paciente entrou em colapso, momento em que chegou uma enfermeira ao quarto. A mãe conta que a enfermeira que havia acabado de entrar no quarto, não teria percebido que a paciente tinha sido abusada.

Ela recebeu atendimento e, posteriormente, após ser medicada, conseguiu contato telefônico com a mãe pouco antes do início da manhã do mesmo dia. A mãe relata que foi imediatamente ao Hospital Regional e, no mesmo dia, procurou a polícia para registrar o boletim de ocorrência. A paciente foi transferida para outro quarto, em andar diferente do hospital, onde recebeu alta no último dia 9.

O suspeito foi indiciado e irá responder pelo crime em liberdade. O Hospital Regional informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos. “Momento difícil, minha filha tem mais sono normal, tem que tomar medicamentos”, diz a mãe.