Procurado pela polícia em Campo Grande, PRF que tentou matar a ex e acompanhante em motel é considerado foragido

Ele teve a prisão preventiva decretada e teria manifestado interesse em se apresentar

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Tiros atingiram o carro em que as vítimas chegaram ao local
Tiros atingiram o carro em que as vítimas chegaram ao local

O policial rodoviário federal de 48 anos, que deu coronhadas na ex-mulher, de 32 anos, e atirou contra o acompanhante dela, de 34 anos, na tarde da última sexta-feira (26) é considerado foragido. Ele teve a prisão preventiva decretada por juiz plantonista após pedido feito pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Segundo a delegada titular da Deam, Elaine Benicasa, foi feito pedido da prisão preventiva, decretada pelo Judiciário. Além disso, o PRF teria manifestado interesse em se apresentar à polícia, mas até o momento não se entregou e a Polícia Civil aguarda contato. Considerado foragido, ele é procurado por equipes policiais em Campo Grande.

Rastreou carro da ex

A mulher disse em depoimento que ficou casada com o policial por três anos, sendo que conviveu com ele por 9 anos, mas que estavam em processo de separação. Ela ainda contou que nunca havia registrado um boletim de ocorrência anterior contra o ex-marido.

Ainda segundo a mulher, o carro dela foi rastreado pelo policial rodoviário federal até o motel. O PRF estava em um veículo Virtus, de cor branca. Ele deixou o carro na frente do estabelecimento e entrou a pé pelo portão da saída com duas armas de fogo.

Ao identificar o quarto em que as vítimas estavam, fez os disparos contra o acompanhante dela, que foi atingido na boca. Tiros também atingiram o carro da mulher, que foi agredida com várias coronhadas pelo agente federal.

O caso foi registrado como homicídio na forma tentada e feminicídio na forma tentada. O celular do homem ferido a tiros foi apreendido para perícia, assim como o carro que estava no motel. A assessoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que não irá se pronunciar já que o caso é de esfera pessoal, e que o policial não usou arma de serviço no crime.

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