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Polícia

Policial é acusado de propor sexo em troca de ‘aliviar a barra’ de presa por tráfico em MS

Servidor chegou a exigir dinheiro
Arquivo -
Imagem ilustrativa.
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Policial civil lotado na 2ª Delegacia de Polícia de , a 225 quilômetros de Campo Grande, responde ação por corrupção, após exigir vantagens sexuais e pouco mais de R$ 7 mil para “aliviar a barra” de uma mulher presa por tráfico de drogas. Ele chegou a ir atrás da suspeita e a obrigou a entregar R$ 1 mil.

Conforme denúncia oferecida pelo (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), no dia 14 de fevereiro de 2019, em cumprimento a um mandado de busca e apreensão, a Polícia Militar foi até a casa da mulher, que já era conhecida por envolvimento com tráfico no São Francisco.

Além disso, ela tinha passagens e era casada com um traficante. Durante a ação, os policiais apreenderam um celular, 20 pacotes de cigarro, R$ 7 mil, um caderno com anotações do tráfico e pequena porção de maconha. Diante dos fatos, a moradora do imóvel foi conduzida à 2ª Delegacia de Polícia.

Lá, a autoridade policial realizou os procedimentos pertinentes e determinou que o policial lavrasse um termo de compromisso, para que a suspeita fosse liberada. O acordo, tudo dentro da legalidade, era de que ela seria liberada, poderia voltar mais tarde para buscar alguns pertences e teria que comparecer quando intimada.

No entanto, em dado momento, o policial conduziu a mulher até uma sala de investigação, onde ficaram sozinhos. As informações são de que, na ocasião, ele exigiu vantagens sexuais à presa, alegando que, caso ela aceitasse, ele iria modificar o tipo de delito cometido e atribuiria a ela algo mais leve.

Apesar da oferta, a presa se recusou e então o policial civil passou a exigir dinheiro. Ele queria que ela repassasse o valor apreendido na casa dela. Para ser liberada, a mulher fingiu ter aceitado a proposta. Porém, quando retornou mais tarde à DP, pegou seus pertences e foi embora. O policial descobriu e foi atrás, fazendo com que ela lhe desse ao menos R$ 1 mil.

O fato foi denunciado e foi aberta investigação. A partir de provas e relatos testemunhais colhidos, o caso foi encaminhado ao MPMS e relatado ao juízo da 2ª Vara Criminal de Dourados. A audiência para oitiva das testemunhas e interrogatório dos réus foi agendada para o dia 18 de abril do ano que vem, às 14h50.

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