A vítima foi morta a tiros em um desentendimento por causa de um motoclube

“Não é o flagrante, portanto, que autoriza a manutenção do sujeito no cárcere, mas os requisitos da prisão preventiva uma vez preenchidos e, por imposição constitucional, a análise deles é submetida ao crivo judicial.A prisão preventiva pressupõe a existência de suficientes indícios para imputação da autoria do crime e poderá ser decretada toda vez que assim o reclame o interesse da ordem pública, ou da instrução criminal, ou da efetiva aplicação da lei penal”, explicou ela em sua decisão.

Denúncia

Consta na denúncia oferecida pelo (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que na data dos fatos, a vítima estava em uma conveniência na região do bairro Senhor Divino, quando houve uma discussão entre a vítima e o autor. alegava que fazia parte de um determinado grupo de motociclistas. A vítima, por sua vez, diz também ser deste grupo e afirmava que Washington não fazia parte. Além disso, reiteradamente era contra a participação de Washington no referido motoclube.

Naquele dia, após o bate-boca, o réu teria saído do local e ido para a casa. Antonio teria ido atrás e iniciado uma discussão na frente da casa do autor, que pegou um revólver e o matou. Após o crime, o tatuador foi preso.  A defesa chegou a recorrer junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a revogação da prisão preventiva, mas o ministro negou seguimento ao pedido de habeas corpus.