Foi prorrogado por mais 60 dias a conclusão do inquérito sobre a investigação da morte da professora Anderci da Silva de 44 anos, assassinada com um tiro nas costas, quando estava na companhia do namorado. Os dois estariam furtando uma bicicleta quando ela foi assassinada.

Conforme o delegado Enilton Zalla ainda são esperados os resultados dos laudos da perícia tanto no carro como no projétil recuperado no IML do corpo de Anderci, com isso, a conclusão para o caso teve uma prorrogação de 60 dias. 

Por duas vezes o depoimento do namorado de Anderci foi adiado, já que havia alegado estar em tratamento de reabilitação contra drogas. Mas, depois acabou prestando depoimento e confirmando a primeira versão relatada quando o caso ainda era investigado pela 3º Delegacia de Polícia.

O namorado de Anderci manteve a versão contada no início das investigações quando o caso ainda estava sendo conduzido na 3º Delegacia de Polícia Civil. Ele disse que na noite do assassinato, o casal estava furtando uma bicicleta para poderem comprar drogas.

Deixada em

Conforme o boletim de ocorrência, registrado na época, Anderci foi deixada em um hospital particular da Capital por uma caminhonete prata, com um ferimento nas costas, causado por arma de fogo.

Boletim médico divulgado neste domingo (21) durante o dia informava que a professora estava em estado grave e que ela teve uma queda na pressão arterial, “chegando quase a zero”. A atualização, datada com a hora de 12h51, constava como paciente “com alta chance de falecer nas próximas 24h”.

A comoção dos amigos tomou contas das após a notícia do falecimento. “É assim que vou sempre me lembrar da amiga Anderci da Silva: mulher forte, guerreira, lutadora, professora, sindicalista, cutista, petista, mãe, amiga…”, escreveu uma. “Perdi uma grande amiga, parceira de lutas e companheira de caminhada. Você nos deixou e agora fica um vazio”, postou outro.