Foi negada pela Justiça nesta segunda-feira (1º), o pedido de revogação da preventiva de Marilene Cavalcanti Leal, acusada de sequestrar, torturar e tentar matar em um do PCC (Primeiro Comando da Capital) uma garota de programa de 35 anos, em agosto de 2020 no bairro Vila Nova Popular.

A defesa de Marilene entrou com pedido de revogação da prisão que foi negada pelo magistrado que afirmou existir toda a materialidade do caso e indícios suficientes da autoria não se falando em revogação de prisão ou prisão domiciliar.

Consta que no dia 28 de agosto de 2020, a autora teria chamado até a sua casa a vítima para conversarem. Quando a mulher chegou na casa estava um homem e os três passaram a ingerir bebidas alcóolicas. Depois de um tempo, a dona da casa que seria líder da facção na região passou a acusar a garota de programa de ter saído da facção para passar a integrar a facção rival CV ().

A vítima foi torturada com socos, chutes e informada que estavam apenas esperando outros membros chegaram a residência para que ela fosse levada até a ‘cantoneira' onde seria assassinada. Mas, em um momento de distração a vítima conseguiu fugir pedindo ajuda na casa de uma vizinha, que chamou a polícia e a mulher acabou presa.