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Polícia

Laudos apontam que PM que morreu em acidente passou em sinal vermelho

Advogado estava dirigindo bêbado, mas, segundo os laudos, se o PM não tivesse ‘furado’ o sinal vermelho não teria acontecido a colisão
Arquivo -

Laudos periciais apontam que o Policial Militar Luciano Abel de Carvalho Nunes, que morreu em um acidente em outubro de 2020 teria provocado a colisão com o carro do advogado ao ‘furar’ o sinal vermelho no cruzamento da rua Centurea com a Avenida Ministro João Arinos. 

Segundo os laudos, no dia do acidente não estava chovendo, não havia areia na pista e o semáforo estava funcionando perfeitamente, sendo que a velocidade máxima permitida para a avenida era de 60 Km/h e para a rua Centurea de 40 Km/h. 

Ainda de acordo com os laudos, o acidente foi  provocado quando Luciano passou no sinal vermelho. O advogado, que chegou a ser preso na época, confessou que estava dirigindo embriagado. Ele não tinha habilitação para conduzir veículos, apenas, motocicletas. Parecer do (Ministério Público Estadual) é de que:  “Por conseguinte, ainda que a conduta do investigado Helder da Cunha Rodrigues tenha concorrido para a gravidade do sinistro, a causa determinante do acidente foi a ultrapassagem do sinal vermelho pela vítima Luciano Abel de Carvalho Nunes, sendo forçoso concluir que os elementos do bojo probatório encartado aos autos corroboram que a conduta do investigado Helder  amolda-se à figura da culpa consciente.”

Bebida x arrependimento

Quando preso, durante a audiência de custódia, o advogado confirmou que bebeu quatro doses de vodka em uma boate, saindo de lá com uma garrafa de vodka, quando aconteceu o acidente. Ele estava dirigindo um veículo Cobalt, que era Bob — carro com restrições documentais e que não pode circular. A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) estava vencida desde 2015. Ele disse que foi agredido com chutes e ameaçado com uma arma pelo homem que chegou ao local do acidente.

Com medo, o advogado disse que resolveu fugir e contou que não chamou o socorro porque percebeu que outras pessoas que haviam chegado ao local tinham acionado o Corpo de Bombeiros. Quando encontrado, o advogado ainda tentou mentir, afirmando que estava com um motorista de aplicativo, mas os policiais perceberam que se tratava do autor do acidente.

De dentro da cadeia, o advogado ainda escreveu uma carta pedindo perdão à família e aos amigos de Luciano e à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Acidente

O acidente aconteceu por volta das 4 horas da madrugada de uma segunda-feira, em outubro de 2020, quando o policial seguia na sua moto, na rua Centaurea para entrar na  Avenida Ministro João Arinos, e o carro Cobalt, de cor branca, estava vindo na avenida e, quando a motocicleta atravessou, houve a colisão. Com a colisão, o corpo do militar foi parar no canteiro central.

O militar morreu no local. O motorista tentou fugir a pé depois de abandonar o veículo no meio da avenida, mas foi alcançado perto da Cepol  e preso. O motorista não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e estava embriagado, sendo que o teste do etilômetro deu como resultado 0,79 mg/l.

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