O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de , negou incidente de insanidade mental e também manteve a de Valéria da Silva de Souza, acusada de matar Ana Flávia Ferreira Bruno no dia 20 de dezembro do ano passado, no Coronel Antonino.

Conforme publicado no Diário Oficial de Justiça, a defesa recorreu solicitando a instauração de incidente de insanidade mental na ré, alegando que ela estava fora de si, mas o pedido foi negado. “[…] a mera alegação de que a ré teria cometido o crime sob o efeito de álcool ou entorpecentes não é o suficiente para caracterizar dúvida em relação a sua higidez mental. Assim, indefiro o requerimento”, disse o juiz.

No mesmo pedido, a defesa solicitou revogação da prisão preventiva, mas também não obteve êxito. “De fato, verifico que há necessidade de se garantir a ordem pública, haja vista que o crime foi cometido com extrema violência, o que torna premente a necessidade de pacificação do meio social. Ademais, a acusada possui maus antecedentes, o que aponta para uma personalidade em frequente conflito com a lei”, destacou o magistrado.

Conforme denúncia do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Valéria morava aos fundos da casa do , que então estava se relacionando com Ana Flávia. Na data dos fatos, as mulheres tiveram um desentendimento, sendo que, Valéria apoderou-se de uma faca de cozinha e efetuou golpes contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Antes de ser presa, a autora ameaçou o ex-marido.