Justiça mantém prisão de PM que saiu algemado da entrega do ‘Espadim Tiradentes’
Em audiência de custódia nesta segunda-feira (1º), foi mantida a prisão do cadete da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Mc Arthur Soares de Oliveira Franco, preso em flagrante antes da cerimônia de formatura, marcada pela entrega do Espadim Tiradentes. O evento foi realizado na sexta-feira (26). Conforme o auto de prisão em […]
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Em audiência de custódia nesta segunda-feira (1º), foi mantida a prisão do cadete da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Mc Arthur Soares de Oliveira Franco, preso em flagrante antes da cerimônia de formatura, marcada pela entrega do Espadim Tiradentes. O evento foi realizado na sexta-feira (26).
Conforme o auto de prisão em flagrante, os cadetes se preparavam para o desfile por volta das 16 horas, quando ocorreu a discussão entre Franco e outro cadete. Houve agressão e Franco teria atingido o outro militar com um soco, sendo contido por outros cadetes que estavam no local, algemado e encaminhado para a Corregedoria.
Segundo a capitã responsável pela prisão, ela estava na academia da PMMS como comandante do pelotão de cadetes, quando foi procurada por Franco. Ele questionou sobre qual seria a posição dele no desfile e foi orientado a ficar em penúltimo na fila, na frente de outra cadete. No entanto, ele questionou se não deveria ficar em último.
Momentos depois, a capitã percebeu uma movimentação no mezanino e ao subir viu o cadete Mc Arthur agredindo outro cadete. Os militares tentavam conter a briga e o PM gritava ‘me solta’ e também chamava pelo pai. O PM que foi agredido com um soco deu a voz de prisão e, como estava agitado, o militar foi algemado e levado por equipe do Batalhão de Choque até a Corregedoria.
Depoimentos
O militar agredido alegou que não conhece muito bem o cadete Franco, nem tem algum tipo de problema com ele. Ele afirmou que percebeu dois cadetes conversando sobre a posição no dispositivo e que Franco teria ficado transtornado após ele perguntar se o militar tinha se resolvido sobre onde deveria permanecer.
Já o acusado afirmou que estava no refeitório e os cadetes sentariam na ordem em que entrariam em forma no desfile. Neste momento, a cadete que estava atrás dele disse para ele sair, que a capitã havia ordenado que ele ficasse em último lugar. No entanto ele foi questionar a capitã, que disse o contrário, para ele ficar em penúltimo.
Diante da confusão, com ânimos exaltados, ele ainda alega que o outro cadete teria caçoado dele, quando teve início a confusão. Ele ainda nega qualquer agressão. No plantão, o militar teve pedido de liberdade negado e, em audiência de custódia nesta segunda-feira a juíza Eliane de Freitas Lima Vicente manteve a decisão, convertendo em prisão preventiva.
O caso foi registrado como vias de fato.
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