Justiça decreta prisão preventiva de envolvidos no estupro e morte de menina de 11 anos

A decisão é do juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Eguiliell Ricardo da Silva

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Por decisão do juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Eguiliell Ricardo da Silva, os cinco envolvidos, que já confessaram a prática do estupro coletivo e assassinato da menina Raissa da Silva Cabreira, 11 anos, tiveram prisões preventivas decretadas na tarde desta quarta-feira (11).

O tio dela, Elinho Arévalo, de 34 anos, que relatou ao SIG (Setor de Investigação Geral) que abusava sexualmente da sobrinha desde os 5 anos de idade, já está na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), juntamente com Leandro Pinosa, de 20 anos. Os outros três, foram levados para UNE (Unidade de Interação de Dourados).

De acordo com informações do delegado responsável pelo SIG e também pela investigação, Erasmo Cubas, todos os cinco envolvidos deverão responder por estupro de vulnerável e homicídio qualificado. Entretanto, o tio da vítima deve também deve responder por feminicídio.

Entenda o caso

Segundo informações apuradas pela polícia, a criança morava com tio que estava dormindo, bêbado, quando Raíssa foi arrastada pelos adolescentes por volta de 22 horas da noite de domingo (8). Em seguida, ele teria saído para procurar a sobrinha e a encontrou no momento em que ela estava sendo estuprada, decidindo participar do crime.

“Ao que se sabe ela estava gritando e pedindo ajuda. O tio chegou ao local quando tudo já estava ocorrendo”, afirmou o delegado Erasmo Cubas. À reportagem do Midiamax, Arévalo confirmou que acabou participando do estupro coletivo e que já abusava da menina desde os cinco anos.

Os cinco envolvidos no crime também disseram à polícia que a menina gritava por socorro e chegou a desmaiar. Ao recobrar a consciência, os autores contaram que a menina voltou a gritar, momento em que decidiram jogar a garota do penhasco. “A gente resolveu jogar ela para que não contasse nada a ninguém”, disse o tio da menina ao Midiamax.

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