naufrágio da embarcação que virou no Rio Paraguai

De acordo com a Marinha as investigações têm um prazo de 90 dias, prorrogável por mais 90 dias. Deve ser apurado as responsabilidades do naufrágio que acabou na morte de sete pessoas. No dia em que a embarcação virou 21 pessoas estavam no barco. 

Na nota enviada, a Marinha relata que a CFPN (Capitania Fluvial do Pantanal), já intimou o representante dos proprietários da embarcação para a tomada de providências, como também, retirada do casco do barco do rio. 

Ainda a nota traz, “As causas e responsabilidades do acidente, sob o ponto de vista da Autoridade Marítima, serão apuradas por meio de Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), a ser conduzido pela CFPN”.

Naufrágio x resgate

O corpo de Fernando Rodrigues Leão de 44 anos estava preso na embarcação e foi a última vítima a ser resgata neste domingo (17), pelos bombeiros. No barco estavam 21 pessoas e sete delas morreram.

Quatro dos sete ocupantes da embarcação que desapareceram após naufrágio na última sexta-feira (15) eram da mesma família. Geraldo Alves de Souza, Olímpio Alves de Souza, Fernando Gomes de Oliveira, Thiago Souza Gomes pescavam em Corumbá quando a tragédia aconteceu. Um amigo da família, Fernando Rodrigues Leão também estava a bordo e faleceu.

Todas às cinco vítimas são de Rio Verde (GO) e estavam em Corumbá para pescar. A Prefeitura de Rio Verde decretou luto oficial de três dias por conta do ocorrido. Os corpos dos irmãos Geraldo Alves de Souza, de 78 anos, e Olímpio Alves de Souza, de 71; Fernando Gomes de Oliveira, de 49 anos e o filho dele, Thiago Souza Gomes, de 18 anos, foram transportados por aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) até Goiás. 

O acidente aconteceu devido à chuva e fortes ventos que chegaram a 64 Km/h em Corumbá. O acidente ocorreu na região do Tagiloma, distante 5 km de Porto Geral. Um vídeo mostra pessoas em cima do casco da embarcação logo após o naufrágio.