O homem, de 39 anos, preso, na noite desta sexta-feira (20), por atear fogo em uma chácara, que inclusive atingiu uma escola municipal no Assentamento Conquista localizado na MS-080, saída para Rochedo, em Campo Grande, negou à polícia que tenha causado incêndio.

De acordo com boletim de ocorrência, a chácara pertence a uma mulher que testemunhou o autor agredindo a esposa. O homem teria ficado contrariado com a intervenção da testemunha, que deu carona à vítima, e horas depois ateou fogo na propriedade desta mulher.

Em depoimento, o suspeito disse que o desentendimento com a esposa aconteceu porque ele estaria tentando impedir ela de comprar droga. Com queimadura na perna, ele negou atendimento. O homem chegou a ser amarrado e agredido por populares antes da prisão.

Incêndio

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados ao assentamento por causa do incêndio criminoso. No local, de acordo com a polícia, havia vários focos de incêndio em vegetação e no forro de madeira da escola.

Uma testemunha disse aos policiais que seguia para sua chácara por volta das 15h, quando se deparou com o autor agredindo a esposa. Ela deu uma carona para a vítima até próximo à região do Inferninho. O autor inclusive ameaçou a testemunha dizendo que ela havia “arrumado pra cabeça”, pelo fato de ajudar a vítima que sofria agressões.

Posteriormente, o autor foi até a chácara da testemunha e ateou fogo na vegetação seca e, com isso, as chamas se propagaram rapidamente e atingiram o forro da escola. Populares detiveram o autor que foi agredido, jogado contra o meio do incêndio e depois amarrado.

Ele foi localizado pela polícia amarrado e com vários ferimentos pelo corpo. Os autores das agressões não foram localizados. O autor foi preso em flagrante e o caso foi registrado como provocar incêndio em mata ou floresta.