Antes de ser preso por assassinar Elisiane Ferreira da Silva Alves, de 39 anos, José Edison Ramo da Silva, de 34 anos, teria procurado a irmã e confessado que havia cometido o crime contra a esposa que estava desaparecida desde o dia 1º de agosto. O crime aconteceu em Chapadão do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande.

A irmã de José disse na delegacia que, no dia 4 deste mês, José a procurou dizendo: “Eu fiz uma cagada, mas não vou me entregar”. Ela ainda falou que, dias depois, o autor foi confrontado novamente por conhecidos sobre o que havia acontecido com Elisiane, que teve o corpo encontrado em uma vala quase de cabeça para baixo.

Ele, então, teria respondido: “Tenho culpa no que aconteceu com ela, mas não vou me entregar”. José acabou preso quando tentava fugir da cidade. Ainda de acordo com a irmã, após confessar o crime, ele a ameaçou para que ela não o entregasse.

Após a sua prisão, José deu várias versões para o crime, chegando a afirmar que uma pessoa conhecida por ‘Baianinho’ havia assassinado Elisiane a pauladas em frente à casa, mas foi desmentido pelo patrão. O autor ainda foi questionado porque não havia registrado o boletim de ocorrência pelo desaparecimento da esposa, respondendo que não havia feito porque uma amiga de Elisiane já tinha feito.

Durante as investigações, foi descoberto que o carro do acusado, um Vectra de cor prata, havia sido visto sujo, o que não era comum e com o cárter amassado, o que indicava que ele havia estado em área rural. No dia em que foi preso, ao ver os policiais, José saiu correndo da casa de um amigo. 

Na delegacia, ele acabou confessando que matou Elisiane. O autor chegou a ser detido pelo desaparecimento de Elisiane, mas acabou sendo solto. Ele ainda chegou a dizer que teria sido obrigado por outro homem a enterrar o corpo de Elisiane, que é natural do estado de Alagoas e estava na cidade há dois anos.