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Polícia

Ex-segurança do governador em MS, PM vira réu por desrespeitar superior no presídio

No final de janeiro, o Policial Militar da reserva Ricardo Campos Figueiredo, ex-segurança do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), foi denunciado por desobedecer ordem de uma major no Presídio Militar Estadual. Ele está preso desde maio de 2018, acusado de integrar a máfia dos cigarreiros. Conforme a denúncia, no dia 18 de maio de 2020, a […]
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No final de janeiro, o Policial Militar da reserva Ricardo Campos Figueiredo, ex-segurança do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), foi denunciado por desobedecer ordem de uma major no Presídio Militar Estadual. Ele está preso desde maio de 2018, acusado de integrar a máfia dos cigarreiros.

Conforme a denúncia, no dia 18 de maio de 2020, a major foi ao presídio realizar o ‘confere’ dos internos. Ela foi até o pátio do regime fechado, acompanhada de um subtenente e chamou os 22 presos. Assim, teve início a conferência dos internos, que eram chamados pelo nome e respondiam bradando o nome de guerra.

Foram chamados 20 presos e ao chegar no 21º, Ricardo, a major ouviu apenas um ‘aqui’, dito em voz baixa. Ela orientou o militar a prosseguir com o confere da forma correta, mas ele desobedeceu e disse “Eu tô aqui major, a senhora não tá me vendo?”. Com isso, ainda desrespeitou a militar na frente dos outros policiais.

A superior novamente ordenou que Ricardo se colocasse na posição, mas ele se recusou e ficou em silêncio. O caso foi registrado e denunciado e, no dia 27 de janeiro foi recebido pelo juiz Alexandre Antunes da Silva. Agora, o militar responde pelos artigos 160 e 301 do Código Penal Militar, que tratam de desrespeitar superior diante de outro militar, com aumento de pena, e desobedecer à ordem legal de autoridade militar.

Outros crimes

Recentemente, Ricardo se tornou réu por improbidade administrativa, acusado de recebe propina da máfia dos cigarreiros. A denúncia foi recebida pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos, Individuais e Homogêneos em 20 de janeiro.

Alvo da Operação Oiketicus, Ricardo já responde por outros crimes como integrar organização criminosa. Ele foi condenado a 18 anos, 10 meses e 11 dias de reclusão e em novembro de 2020 teve habeas corpus negado.

Oiketicus

A Operação Oiketicus, deflagrada pelo (Grupo de Atuação Especial de Combate ao ) em maio de 2018, apurou delitos praticados por policiais militares do Estado que atuavam na chamada “Máfia dos Cigarreiros”. Ricardo foi apontado como líder do grupo que dava suporte a contrabandistas de cigarros. Nas duas fases da Oiketicus, 29 policiais, entre praças e oficiais, foram presos.

As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que policiais militares interferiam em fiscalização de caminhões de cigarros para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos, além de adotarem outras providências para o êxito do esquema.

De acordo com a denúncia do Gaeco, os cigarreiros agiam associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas.

Celulares quebrados

Ricardo chegou a enganar o promotor para se trancar no banheiro de casa durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão e quebrar dois aparelhos celulares, para eliminar provas. Segundo os membros do , perícia no que restou dos celulares apontou que provas que poderiam estar nos aparelhos foram destruídas, já que as placas e processadores foram totalmente danificados.

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