Foi identificado como Bruno Lemes de Goés, de 21 anos, o rapaz encontrado morto na tarde desta sexta-feira (29) no Bairro Residencial Flores, em Campo Grande. Bruno foi preso em 2018 com uma pistola Glock 9 mm. Os disparos atingiram o rosto, coração e peito da vítima, que morreu antes mesmo que recebesse atendimento.

Conforme registro policial da época, Bruno foi abordado por policiais militares e foi encontrado, no bolso de sua calça, substância análoga à cocaína. Ele tentou fugir pelas ruas do Bairro Portal Caiobá 2.

Bruno foi encontrado após vizinhos denunciarem que ele estava escondido em uma casa no Bairro Celina Jalad. Questionado pelos policiais sobre o motivo de ter fugido, ele disse “não quero ser preso e perder minha arma, estou jurado de morte”.

Na casa de Bruno, em seu quarto, foram localizados uma pistola glock calibre 9mm junto a 53 munições, outras 11 munições calibre .40, além de 53 “paradinhas de cocaína”, um tablete com porção maior de cocaína e 5 porções de pasta base. A droga totalizou 48,40 quilos.

Perguntado sobre a arma, Bruno disse que não conhecia o vendedor, mas pagou R$ 7 mil. R$ 829 em espécie foram encontrados em uma caixa no quarto dele. Sobre a droha, ele disse que comercializava no bairro, “pois precisava ajudar sua família”.

Durante audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Bruno já tinha passagens por tráfico de drogas, inclusive quando era menor de idade.

‘Amigos' fugiram em Golf preto

Conforme relato de testemunhas, o rapaz estava conversando com amigos e escutando música na varanda de sua casa, quando quatro homens chegaram, em um Golf preto, e entraram na residência.

Um deles efetuou, primeiramente, dois disparos contra a vítima, e outro chegou a retornar para atirar mais uma vez, segundo vizinhos. Eles ainda informaram ao Jornal Midiamax que recentemente a vítima usava tornozeleira eletrônica. 

A Ursa (Unidade de Resgate e Suporte Avançado) do chegou a ser acionada, mas o homem já estava sem vida. A perícia e a Polícia Civil estão no local, além de policiais militares e do Batalhão de Choque, que fazem buscas pelos autores.