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Polícia

Esquartejados e queimados em pneus: o que se sabe sobre casal carbonizado em Campo Grande

Vítimas foram esquartejadas, tiveram pedaços do corpo colocados em sacos pretos e jogados em uma área de mato queimada
Arquivo -

Cenas chocaram quem passava por avenida na saída do Noroeste. Corpos esquartejados, colocados em sacos pretos, e dentro de pneus — o famoso ‘micro-ondas’, modo muito usado por facções criminosas em assassinatos de desafetos e rivais. A polícia, através da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) investiga o crime do casal encontrado morto, no dia 16 deste mês em uma área queimada. 

Em um dos sacos estavam pedaços do corpo de Priscila Gonçalves Alves de 38 anos, e já envolto a pneus estava o corpo de seu marido, Pedro Vilha Alta, que já teria 26 passagens pela polícia. Mas, porque as vítimas tiveram partes esquartejadas e ainda depois queimadas? 

O que se sabe desse crime bárbaro, que deixou duas crianças órfãs? Qual o recado que os criminosos queriam mandar? Estavam apenas tentando encobrir rastros?

Problemas com drogas

Dois dias antes dos corpos aparecerem em uma área queimada no Jardim Noroeste, em , familiares de Priscila registraram o desaparecimento do casal.

Priscila e o marido seriam usuários de drogas e, na madrugada do dia 15 de agosto, os dois teriam saído de casa, jogado as chaves por debaixo da porta e deixado as duas filhas na residência. Após isso, nunca mais foram vistos com vida. 

Traficantes x facção criminosa

A família de Priscila ainda relatou que muitos traficantes não gostavam do casal, mas que não sabia do envolvimento dos dois com facções criminosas, o que também não foi descartado pelos familiares. 

Passagens

Pedro Vilha Alta tem 26 passagens pela polícia, entre elas, furtos qualificados, ameaças e porte de drogas. Ele usava tornozeleira eletrônica e não se sabe se estava sendo ameaçado por traficantes ou devendo a algum membro de facção criminosa.

PCC

O modo como os corpos foram encontrados esquartejados, sem cabeças e dispostos em sacos de lixo e espalhados pela região, é o mesmo como opera facções criminosas, nesse caso o PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina o Estado em relação ao tráfico de drogas e armas. 

O esquartejamento com o desmembramento de partes das vítimas é uma estratégia para dificultar a identificação, aliada à queima dos corpos, assim, rastros não seriam deixados. Mas, como o fogo não consumiu tudo, o crime acabou descoberto mais rápido talvez do que o planejado pelos autores. 

A descoberta dos corpos

Um motociclista que passava pela região, após fazer a limpeza de piscinas em um condomínio, percebeu o corpo na área queimada. Ele pensou que se tratasse de um animal, mas depois viu os cabelos e acionou a polícia ao entender que era uma pessoa.

As vísceras da vítima estavam expostas e foi encontrado um pé não totalmente carbonizado. Na noite de domingo, o foi acionado por conta de um incêndio no local.

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