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Polícia

Errata: faxineira e servidor de Campo Grande foram ouvidos em operação do Dracco em MS

Ambos teriam movimentado mais de R$ 78 milhões
Arquivo -

Ao contrário do que o Midiamax informou, uma faxineira e um servidor público de Camo Grande foram apenas ouvidos – e não presos – durante a Operação Tríade, deflagrada pela Polícia Civil do e nesta terça-feira (10). O Jornal Midiamax vem à público corrigir a notícia, reforçando o compromisso com a informação correta.

Os dois seriam parte do núcleo financeiro de uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nas fronteiras do país. No local indicado como sede das pessoas jurídicas, foram encontrados imóveis abandonados.

O núcleo financeiro do qual os dois presos em MS faziam parte movimentou mais de R$ 78 milhões em operações fraudulentas. A faxineira fez transações de mais de R$ 15 milhões em suas contas bancárias e no endereço disponibilizado de sua pessoa jurídica foi encontrada uma residência abandonada. O mandado de busca contra ambos foi cumprido pelos policiais do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).

Já o funcionário público municipal de , de 45 anos, movimentou mais de R$ 35 milhões em operações suspeitas. Os dois prestarão depoimento sobre a participação no esquema de lavagem de dinheiro. Não foram divulgadas as identidades dos presos. 

Apreensões de cocaína

As investigações iniciaram no ano de 2020, quando a delegacia da Polícia Civil de Bagé, no , realizou uma apreensão de cocaína em Porto Alegre, capital do estado — cerca de 12 quilos. Posteriormente, junto ao Setor de Inteligência da Brigada Militar e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Bagé, foram apreendidos 31 quilos de cocaína, 57 quilos de maconha e 5 quilos de crack.

Em seguida, no último dia 30 de julho, um laboratório de refino de cocaína e crack foi desarticulado na cidade de Bagé, onde três pessoas foram presas em flagrante, dando início à identificação de outros membros da organização criminosa.

Ao todo, 20 membros foram presos em flagrante e 22 indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de instrumentos para produção de drogas. O líder da organização comandava a distribuição dos entorpecentes pela cidade, do interior da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, Rio Grande do Sul, onde cumpre pena de 120 anos de prisão.

Movimentações financeiras suspeitas foram identificadas em contas de laranjas de cidades da fronteira de Mato Grosso do Sul e São Paulo. As contas eram usadas para controle de contabilidade e fluxo de dinheiro advindo do tráfico.

Segundo o delegado Cristiano Ritta, titular da Dracco em Bagé, três organizações criminosas operam para abastecer o tráfico de drogas no Rio Grande do Sul e no Uruguai. “Elas promovem a lavagem de dinheiro a partir de centenas de operações no país inteiro e esse é mais um duro golpe no sistema financeiro do crime organizado nacional”, afirma.

Imóveis ‘de fachada’

Policiais do Dracco de MS fizeram buscas nos locais indicados no cadastro das contas bancárias dos laranjas. Foi comprovada a utilização de empresas de fachada, inclusive os locais encontravam-se desocupados ou com entulhos, mesmo apontados como imóveis de grande movimentação financeira.

Ao todo foram cumpridas mais de 120 ordens judiciais de busca e apreensão, além de bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens e valores em Mato Grosso do Sul, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Confira o vídeo dos locais onde foram feitas buscas em MS:

(Matéria editada dia 11/08 para correção de informações)

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