Vizinhos de Gilmar da Silva Costa, assassinado a facadas durante a madrugada desta quinta-feira (25), no bairro Vila Marli, em Campo Grande, disseram que ‘Gil’, como era conhecido, era uma pessoa muito boa. A vítima foi assassinada com diversas facadas pelo corpo.

A filha do cadeirante, que era cuidado por Gilmar, contou ao Jornal Midiamax que nunca soube de nenhuma desavença da vítima com qualquer pessoa, ou dívidas que ele poderia ter. Ela ainda falou que, na tarde anterior ao assassinato, foi até a casa para tomar refrigerante com Gilmar.

Nenhum morador disse ter ouvido barulhos ou pedidos de socorro durante a madrugada desta quinta (25), quando o corpo foi encontrado no quintal. Outros moradores da região também falaram sobre a ‘boa pessoa’ que Gilmar era.

O crime aconteceu na rua Ovídeo de Paula Correa. Segundo relato do vizinho, ele encontrou o portão da casa de Gilmar aberto por volta da 1 hora da madrugada, quando chamou pelo nome do morador, que não respondeu.

O vizinho entrou na residência e encontrou ‘Gil’ no quintal ensanguentado. Em seguida, ele chamou mais uma pessoa para que entrassem na casa. Dentro da residência, estava o cunhado de Gilmar, que é cadeirante e não consegue falar.

Foi acionado o socorro, que acabou constatando o óbito da vítima no local. Gilmar tinha vários ferimentos na cabeça, braços, mãos e tórax. A perícia da Polícia Civil foi até a residência e apreendeu um par de chinelos, um brinco, um molho de chaves, uma lâmina e um cabo de faca.