Nesta quarta-feira (13), família denunciou caso de estupro cometido contra uma menina de 11 anos pelo padrasto. Ele teria começado os abusos quando a criança tinha entre 5 e 6 anos e o caso só chegou até a polícia após o avô descobrir, na noite de terça-feira (12).

Segundo o avô da criança, que tem outras duas irmãs de 3 e 6 anos, a menina morava com a mãe e o padrasto (pai das irmãs mais novas). No entanto, há algum tempo foi morar com os tios e sempre visitava o avô ou recebia visitas dele. Em uma das visitas, o avô teria dito que levaria a menina para a casa da mãe, quando ela pediu para morar com ele por um tempo, já que estava de .

Foi então que o avô começou a desconfiar que algo estava errado. Também segundo a família, a criança ganhava ‘presentes' do padrasto, como uma forma de ser silenciada. Ela teria ganhado violão e ele também costumava levar bolos para a criança na casa dos tios. Só na noite de terça-feira o caso foi descoberto pelo avô. A princípio, a criança já teria contado para a mãe, mas a mulher afirma que não sabia.

A tia também teria ficado sabendo do caso, mas antes de denunciar queria procurar ajuda psicológica para a sobrinha. Porém, quando o avô ficou sabendo, exigiu que o caso fosse relatado na delegacia. Assim, na manhã desta quarta-feira a tia procurou a (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde denunciou o estupro. Como ela e a vítima relataram que a mãe sabia, a mulher foi incluída como autora do crime junto com o .

No entanto, na tarde desta quarta-feira a família voltou à delegacia. A mulher disse que vai esclarecer que não tinha conhecimento dos abusos. Além disso, as duas meninas mais novas também serão ouvidas com a psicóloga, para que possam relatar se também sofriam abusos sexuais por parte do pai.

Segundo o avô da vítima, a filha dele e o ex-marido costumavam beber muito. Ele acredita que o suspeito se aproveitava desses momentos, quando a mulher ia dormir, para cometer os estupros. A mulher ainda afirmou que está separada do autor do crime há aproximadamente 5 meses e não vive mais com ele. O caso está em investigação.