Segue o marido da mulher assassinada na madrugada deste domingo (25), com a filha de 11 anos, em Coronel Sapucaia, a 380 quilômetros de Campo Grande. Duas pessoas foram levadas para a delegacia por suspeita de terem cometido o crime, mas negaram os fatos e o homem seria quem poderia fazer o reconhecimento.

Conforme o delegado Edgard Punsky, o marido da vítima conseguiu fugir no momento em que os atiradores invadiram a casa. No entanto, ele não se apresentou na delegacia e teria fugido para o Paraguai. Equipes policiais continuam em buscas pela testemunha, que pode revelar os autores do crime.

O menino de 12 anos, que ficou ferido e foi levado ao hospital, chegou a dar dois nomes para a polícia. As duas pessoas suspeitas foram encaminhadas para a delegacia e ouvidas, mas negaram participação no crime. Os suspeitos ainda apontaram nomes de outras duas pessoas, que seriam os autores e são procurados.

Sem provas suficientes para efetuar o flagrante, a Polícia Civil espera encontrar o marido da vítima, padrasto das crianças, para identificar os autores.

Entenda o caso

A família estaria dormindo quando os atiradores invadiram a residência. “A princípio acredita-se que o objetivo era matar toda a família. O marido da vítima, padrasto das crianças, conseguiu fugir pela janela e saiu ileso”, contou o delegado Edgard. As vítimas eram moradoras na Aldeia Taquaperi.

Inicialmente, a liderança indígena teria dito que a motivação do crime seria religiosa. Isso, porque segundo ele a família vítima do atentado “mexia com magia negra”. O fato relatado pela liderança é que a família teria feito alguma magia para que um membro de outra família morresse, o que teria ocorrido.

Esta família é suspeita de tentar se vingar, assassinando a mulher e a criança. O caso é tratado como duplo homicídio qualificado e também tentativa de homicídio e está em investigação.