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Polícia

Com um dos piores salários do país, MS tem desistência de 32 alunos do curso da Polícia Civil

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul sofre com a defasagem salarial e, conforme tabela da Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), a corporação ocupa apenas a 21ª posição do ranking nacional, com um salário de R$ 4.527,80. De acordo com o Sinpol-MS (Sindicato Estadual dos Policiais Civis), tal desvalorização reflete na saída […]
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A Polícia Civil de sofre com a defasagem salarial e, conforme tabela da Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), a corporação ocupa apenas a 21ª posição do ranking nacional, com um salário de R$ 4.527,80.

De acordo com o (Sindicato Estadual dos Policiais Civis), tal desvalorização reflete na saída de alunos do curso de formação. Com base nos requerimentos de desistências já recebidos, 20 escrivães e 12 investigadores abriram mão da conclusão.

O sindicato destaca ainda que o baixo investimento vai na contramão dos resultados, já que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul é a segunda do país na resolução de crimes graves. 

“Uma das melhores polícias do país com uma das piores remunerações. A valorização precisa acontecer já, pois a é um dos pilares para uma sociedade protegida”, diz nota divulgada pelo Sinpol-MS.

Ao todo, 239 alunos continuam no curso, afirma Giancarlo Correa , presidente do sindicato. Ele lembra que ao todo são aproximadamente 2,8 mil policiais, entre escrivães, investigadores, delegados, agentes de polícia científica, papiloscopistas e peritos criminais. “Defasagem chega a 1 mil servidores”, lembra Giancarlo.

Segundo a delegada Rozeman Geise Rodrigues de Paula, assessora de comunicação da Polícia Civil, a saída está atribuída a outros fatores particulares dos alunos, não especificamente questões salarias.

“O que se observou foi que as desistências, ora relacionam-se com aprovação dos candidatos em outros concursos ou por entenderem que não possuem perfil para a atividade policial, não havendo registro de motivações salariais”, disse.

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