A guerra que se instalou na fronteira teve até de aeronave do lado paraguaio pelos membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Seis pessoas foram sequestradas e assassinadas. Dos quatro mortos na fronteira, dois eram sobrinhos de Fahd Jamil, Riad Salem, Muriel Correa.

Flávio Arruda Guilherme, de 31 anos, foi suspeito de ser o mentor dos sequestros e assassinatos, em na fronteira com Ponta Porã. Arruda seria membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e estaria atrás do clã de Fahd Jamil para firmar o grupo na fronteira.

Arruda foi apontado pelas autoridades paraguaias para ser enviado para a região de Amambai e exterminar colaboradores da família de Fahd Jamil e o filho Flávio Correa Jamil, no controle do tráfico de drogas e armas na região. 

Guerra do narcotráfico

Desde a prisão de Minotauro em fevereiro de 2019 e o assassinato de Jorge Raafat em junho de 2016, organizações criminosas, entre elas o PCC (Primeiro Comando da Capital) tentam dominar a região no controle do narcotráfico.

Edson Salinas é supostamente apontado pelas autoridades paraguaias como responsável pelas execuções de Chico Gimenez, tio de Jarvis Pavão, e da advogada Laura Marcela Casuso. Ainda há informação de que ele seria proprietário da casa onde foram presos 15 membros do primeiro escalão do PCC, comandados por Minotauro, em fevereiro de 2019.