Agente denunciado por suspeita de entrar com celulares em presídio é afastado
Após detentas do Presídio Feminino de Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros de Campo Grande, denunciarem ameaças e comércio de celulares e drogas dentro da unidade, um agente foi afastado temporariamente. O caso revelado na quinta-feira (21) ainda é apurado e as presas foram transferidas para outra unidade prisional. Conforme a Agepen (Agência Estadual de […]
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Após detentas do Presídio Feminino de Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros de Campo Grande, denunciarem ameaças e comércio de celulares e drogas dentro da unidade, um agente foi afastado temporariamente. O caso revelado na quinta-feira (21) ainda é apurado e as presas foram transferidas para outra unidade prisional.
Conforme a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), as presas que sofriam ameaças foram retiradas daquela unidade. Também o servidor, agente penitenciário acusado pelas presas de entrar na unidade com celulares para favorecer esquema ilícito, foi afastado temporariamente das funções no presídio.
O caso está em investigação e a presa, acusada pelas colegas de ser a ‘mentora’ do esquema, responsável pelas ameaças de morte e distribuição de celulares e drogas, também será transferida para uma unidade diferente. Além da investigação pela Agepen, o caso foi levado até a Polícia Civil e é tratado como ameaça.
Carta anônima
Após a matéria sobre as ameaças no presídio, o Jornal Midiamax recebeu carta anônima, supostamente de pessoa ligada à uma interna daquela unidade. Ela denuncia uma agente penitenciária por práticas ilícitas e também suposta má conduta, acarretando em problemas entre as presas.
O caso em particular já teria sido levado até a Corregedoria da Agepen e é apurado. A princípio, a agente citada teria ‘conduta exemplar’.
Relembre o caso
Conforme o registro policial, a interna que fez a denúncia está presa por tráfico e auxilia na entrega dos alimentos para as outras presas. No início deste ano, outra detenta teria oferecido para ela um celular, para que ‘trabalhasse’ para ela. A intenção seria de entregar celulares e drogas para as outras internas, já que ela tem acesso às celas pela entrega da alimentação.
No entanto, a vítima recusou e passou a ser ameaçada. A autora usa fotos da família da interna para fazer as ameaças de morte e ainda chegou a dizer que a obrigaria a tomar água com cocaína, para que ela morresse de overdose. A vítima chegou a revelar que agentes penitenciários são coniventes com as ações e um deles seria responsável pela entrada dos aparelhos celulares na unidade.
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