VÍDEO: ‘opressor maldito’, comemoram detentos ao ver assassinato na Gameleira

Vídeo que circula no WhatsApp mostra internos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira comemorando o assassinato de Juliano Pereira, de 42 anos, na manhã desta segunda-feira (30), em Campo Grande. Informações são de que Juliano estaria ligado a família rival a Jorge Rafaat e o assassinato dele nesta manhã teria ligação com os corpos localizados […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Vídeo que circula no WhatsApp mostra internos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira comemorando o assassinato de Juliano Pereira, de 42 anos, na manhã desta segunda-feira (30), em Campo Grande. Informações são de que Juliano estaria ligado a família rival a Jorge Rafaat e o assassinato dele nesta manhã teria ligação com os corpos localizados enterrados em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, que faz fronteira com o município sul-mato-grossense de Ponta Porã.

Essas informações ainda não foram confirmadas pelas autoridades. No vídeo que circula em grupos, é possível ver o momento em que detentos se aglomeram em volta do corpo, na entrada da Gameleira. “Ó o monstrão, o opressor aí, ó (sic)”, gritam. Entre outros xingamentos, eles voltam a comemorar: “opressor maldito. Maldito, vai pro inferno (sic)”.

Segundo apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, Juliano já foi alvo quando estava preso em Ponta Porã em 2015. Na ocasião, pistoleiros dispararam cerca de 10 vezes contra o presídio da fronteira. Juliano cumpria pena de 22 anos por homicídio, roubo e tráfico de drogas.

A Polícia Civil não forneceu informações à imprensa e deve tentar resgatar imagens de câmeras de segurança no presídio, que podem ter flagrado o momento em que o suspeito, pilotando uma moto de cor vermelha, realiza cerca de 14 disparos, por volta das 6 horas desta segunda. No local, foram apreendidas pela perícia 12 cápsulas de pistola 9 milímetros e .40. Juliano morreu no local e não houve tempo para socorro.

Juliano Pereira teria mandado assassinar a ex-mulher e a cunhada em 2017, no Paraguai, depois de descobrir que estariam envolvidas com membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). As vítimas foram encontradas decapitadas e carbonizadas em uma camionete.

Conteúdos relacionados