Suspeito de ter colocado fogo em um terreno, Elcindo Alexandre Neto, de 35 anos, conhecido como Maninho, morreu após ser atingido por uma bala de plástico ao fugir da . O caso aconteceu em 11 de outubro de 2019 em e, passado um ano, a sindicância aberta pela instituição 30 dias  após a ocorrência, segue sem conclusão.

A reportagem do Midiamax procurou GMD (Guarda Municipal de Dourados) para saber o resultado dos procedimentos instaurados para “apurar decorrente de oposição a intervenção policial praticado por agente(s) desta Guarda Municipal no exercício da função e demais eventos verificados”, conforme publicação feita em Diário Oficial do Município.

“Esse tipo de ocorrência tem que ser apurada pela Corregedoria, que tem total independência”, informou o comandante da GMD, Divaldo Machado. Segundo ele, o procedimento geralmente costuma ser demorado até que todas as pessoas sejam ouvidas.

Divaldo explicou que a comissão,  junto com o corregedor investiga e faz a sindicância e se haver indícios de culpa dos agentes da guarda,  eles abrem processo administrativo disciplinar. “E no final é absolvido ou é imposta a medida de penalidade. Se for demissão, vai para a prefeita assinar”, comentou o comandante da GMD.

A reportagem procurou entrar em contato com alguns familiares de Elcindo, mas até o momento não recebeu nenhuma manifestação.

Entenda o caso

Na época, os moradores acionaram a guarda após um criminoso em um terreno na região do parque Rego D'Água. Ao chegarem no local, os agentes foram informados que Elcindo era o responsável pelo fogo, mas no momento da abordagem ele fugiu.

Depois de ter entrado em uma residência ele saiu armado com uma tesoura e teria ameaçado os agente envolvidos na ocorrência, que acabaram disparando contra ele. Uma das balas de polietileno , um tipo de plástico, acabou acertando a barriga do fugitivo, que não resistiu ao sangramento e acabou morrendo.