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Polícia

Um ano após morte na fronteira, MS tem redução de violência contra motoristas de aplicativo

Um ano após a morte do motorista de aplicativo Matheus Pereira Santana, em outubro de 2019, a violência contra esses profissionais apresentou queda de 20% em relação ao ano passado. Matheus foi morto após sair de Campo Grande para fazer uma corrida até a fronteira com o Paraguai. Segundo dados da Applic-MS (Associação de Parceiros […]
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Um ano após a morte do motorista de aplicativo Matheus Pereira Santana, em outubro de 2019, a violência contra esses profissionais apresentou queda de 20% em relação ao ano passado. Matheus foi morto após sair de para fazer uma corrida até a fronteira com o Paraguai.

Segundo dados da Applic-MS (Associação de Parceiros de Aplicativos de Transporte de Passageiros e Motorista Autônomo de Mato Grosso do Sul), desde o assassinato de Matheus, em outubro de 2019 até agora, foram 45 assaltos registrados por motoristas de aplicativo e 12 sequestros relâmpagos. Apesar dos números parecerem altos, o presidente da Applic-MS Paulo Pinheiro afirma que a redução em relação ao mesmo período de 2019 foi de 20%, no número de denúncias registradas pela Associação.

“Com a modernização dos aplicativos, mais informações sobre os passageiros e os motoristas, o número de assaltos diminuiu bastante. Os casos mais comuns são de passageiros bêbados e assédio, principalmente com motoristas mulheres”, afirma.

Sobre os cuidados dos motoristas na hora de aceitar as corridas, Pinheiro afirma que eles possuem algumas estratégias. “Temos grupos só com motoristas para conversarmos entre nós, a maioria dos aplicativos pedem foto do passageiro e também orientamos eles a tomarem cuidado com corridas pedidas por terceiros”.

Paulo ainda relembra o assassinato do motorista Rafael Baron, que também completou um ano em 2020. O passageiro, Igor César de Lima Oliveira, foi preso após atirar contra o motorista por ciúmes de sua esposa, que também estava no carro no momento da corrida. “O esposo ficou irritado do motorista fazer uma pergunta à passageiro, disse que ia buscar o dinheiro, pegou uma arma e atirou de forma covarde”, relata.

Na época do assassinato, Matheus tinha 22 anos e aceitou fazer a corrida, particular, após outro motorista tê-lo indicado. Quem contratou o serviço foi um casal, principal suspeita do crime. As investigações seguem de responsabilidade da Polícia Nacional Paraguaia. Em , o delegado responsável por colaborar com as investigações afirmou que “os fatos ocorreram em Pedro Juan que a Polícia Civil de Ponta Porã apenas presta apoio”, caso haja solicitação.

O caso

O motorista de aplicativo Matheus Pereira Santana foi encontrado morto na cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com o município sul-mato-grossense de Ponta Porã. Matheus era morador do bairro Pioneiros, na Capital, e teria sido contratado para fazer uma corrida particular até o Paraguai.

Um conhecido foi quem teria indicado a corrida para Matheus, que pegou um casal na madrugada de sexta-feira, 11 de outubro de 2019. Ele teria entrado em contato com a família quando chegou em Pedro Juan e chegou a mandar uma foto em frente a um shopping, mas depois desapareceu. O corpo de Matheus Pereira foi encontrado na noite de sexta-feira no bairro Callejon Genes e só foi identificado no domingo (13).

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