Amostras de sangue foram encontradas no de Rômulo Rodrigues Dias, 33 anos, marido de Graziela Pinheiro Rubiano, 36 anos, que está desaparecida desde o dia 5 de abril deste ano. As amostras de sangue foram encontradas no banco traseiro do veículo Chevrolet Corsa. Rômulo está preso desde o dia 19 de abril.

As amostras foram encontradas com teste de luminol feito pela perícia no carro, que agora serão analisadas para saber se são de Graziela. Nesta quinta-feira (21), foram feitas buscas pelo corpo de Graziela durante cinco horas, em uma área de 90 mil metros quadrados. As buscas começaram no Noroeste e terminaram no Balneário Atlântico, último lugar onde ela foi vista na companhia do marido.

Na noite de quarta-feira (20), a polícia esteve na casa de Graziela para fazer teste com luminol, e na residência os policiais encontraram locais onde havia sangue e que foram lavados. No quarto do casal, de acordo com a polícia, há vestígio de uma poça de sangue de 1,5 metro de comprimento por 2,5 metros de largura.

Em uma dispensa, ao lado do quarto, foi encontrado marca de sangue na forma de uma pegada humana. No tanque, pia da casa, em uma toalha e em uma escova de lavar roupas também havia vestígios de sangue. Com as amostras recolhidas no local, de acordo com a polícia, será possível saber se realmente trata-se de sangue humano. Em caso de sangue humano, será confrontado o DNA recolhido com o de familiares de Graziela. Os exames ficarão prontos em 10 dias.

O desaparecimento

Rômulo que teve a temporária prorrogada contou que no dia do da esposa, teria ido com a esposa até o Balneário Atlântico, onde o casal tem um loteamento e está construindo. Nesse dia, Graziela teria pulado em um lago – segundo o marido -, o que posteriormente gerou uma briga entre o casal, pois Rômulo teria levado uma bronca do porteiro.

O marido ainda revela que após a briga, Graziela saiu rumo ao lago e não retornou mais. Ele relata que ficou na cozinha terminando a construção e como ela não retornou, foi embora para casa. No dia seguinte, como trabalham na mesma empresa, Rômulo levou chave, uniforme e entregou ao chefe dizendo que Graziela não voltaria mais.

Em uma segunda versão, o marido mantém a mesma história do loteamento, mas muda um trecho. Ele afirma que entrou junto no lago e quando saíram, uma mulher homossexual teria aparecido no local e perguntado se Graziela morava alí. O marido responde que sim, então essa mulher passa a xingar Graziela fazendo acusações de que a estudante teria um caso extraconjugal com a companheira dela, também mostra um vídeo para Rômulo, em que a esposa se masturbava.

Segundo Rômulo, o casal brigou após ele questionar sobre o vídeo, sendo que Graziela ficou com vergonha e saiu rumo ao lago. Graziela não levou os pertences pessoais, também deixou carro, moto e o terreno que pertenceria ao casal.