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Polícia

‘Se não fosse ela, seria eu’, diz assassina de Karolzinha em depoimento

A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público e Nayara Francine Nóbrega dos Santos, de 22 anos, virou ré por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela é acusada de matar a tiros Carolina Leandro Solto, conhecida como ‘Karolzinha’, no dia 31 de agosto, no bairro Aero Rancho, […]
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A Justiça recebeu a do Ministério Público e Nayara Francine Nóbrega dos Santos, de 22 anos, virou ré por qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela é acusada de matar a tiros Carolina Leandro Solto, conhecida como ‘Karolzinha’, no dia 31 de agosto, no bairro Aero Rancho, em . Em depoimento na delegacia de polícia, Nayara se disse arrependida, mas relatou “se não fosse ela, seria eu”.

Isso porque, de acordo com o interrogatório, Nayara estava sendo ameaçada por Karolzinha. Ela afirmou que morava na região há cerca de 13 anos e já teria um desentendimento com uma amiga de Carolina. Segundo Nayara, sempre que passava com suas filhas, era xingada de “vagabunda” ou “gadona”. No entanto, como geralmente estava com as crianças, nunca reagiu as ofensas.

Nayara afirma que passou a ficar com mais medo após uma festa no bairro Parque do Lageado, ocasião em que boatos afirmavam que Karolzinha teria uma arma, que teria atirado para o alto e estava a procura de mais balas para matar Nayara. Neste dia, a acusada disse que foi para casa e se trancou. Ela chegou a ouvir várias pessoas passando em frente a sua casa e barulhos parecidos com tiro, porém disse que não do que se tratava.

No dia do crime, Nayara conta que seguia para a casa da mãe, para pegar o sinal de wi-fi e chamar um motorista de aplicativo. No caminho, ela conta que encontrou com Karolzinha, que estava acompanhada por uma amiga, momento em que resolveu chamá-la e pôr fim, segundo a acusada, as provocações.

Foi então, de acordo com o interrogatório, que Nayara teria questionado o motivo de Karolzinha ter dado tiros em direção a sua casa na noite em que foi até a festa no Parque do Lageado, momento em que a vítima teria respondido que era “mulher o suficiente para dar tiro” na casa de Nayara. A acusada ainda teria dito para Carolina que a filha sempre ficava no portão da casa, momento em que Karolzinha respondeu que na hora que ela “sentisse vontade de dar tiro ela daria”.

Em seguida, Nayara tirou da mochila uma arma calibre .32 e disparou cinco vezes contra a vítima, sendo que um dos disparos falhou. A vítima foi atingida por quatro tiros e depois Nayara disse que fugiu em um táxi e jogou a arma em um matagal no bairro Guanandi, enrolada em uma camiseta. A arma foi adquirida por R$ 1,3 mil, três dias antes do crime e não foi encontrada até hoje.

Durante o interrogatório, Nayara disse ainda que estragou sua vida e que estava arrependida, porém, se não fosse Karolzinha a ser morta, seria ela. Questionada sobre envolvimento com , a acusada respondeu que não faz parte de qualquer facção, também confirmou que o crime não teve motivação passional.

A denúncia feita pelo Ministério Público foi recebida no último dia 4 de dezembro, pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos.

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