O reforço policial na região de fronteira entre e deve continuar por tempo indeterminado. Aproximadamente 200 policiais atuam naquela região com fiscalização intensificada após a fuga de 75 presos, membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) do presídio de Pedro Juan Caballero na madrugada de domingo (19).

Conforme informado pela Sejusp-MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), as equipes policiais devem continuar na região de fronteira “enquanto for necessário”. Até o momento há informação de um brasileiro, natural do Maranhão, recapturado por equipe do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) nesta manhã (20).

Estão na área de fronteira, além dos policiais civis e militares lotados naquela região, equipes que saíram de Campo Grande do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) e GPA (Grupamento de Policiamento Aéreo).

Também de acordo com a Sejusp, na manhã desta segunda-feira o secretário Antônio Carlos Videira se reuniu com o governador (PSDB) para repassar o que já foi feito por parte da secretaria, além de colocá-lo a par do ocorrido. A fuga em massa de detentos do Presídio em Pedro Juan Caballero, cidade de fronteira seca com Mato Grosso do Sul, foi revelada na madrugada de domingo (19).

Desde então policiais fazem buscas pelos fugitivos, com abordagens a carros, táxis, ônibus e também abordagens a pedestres. Ainda não foi esclarecido pelo Governo do Paraguai se os presos fugiram todos no domingo ou se teriam escapado durante aquela semana. Autoridades questionam se todos saíram pelo túnel escavado do banheiro de uma das celas até a parte de fora do presídio ou se chegaram a sair pela porta da frente.

Também ainda não foi esclarecido se os fugitivos tiveram auxílio de pessoas de fora com veículos. Todos os fugitivos seriam membros ou simpatizantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e as imagens das câmeras internas daquela unidade não foram apresentadas à imprensa. Os agentes penitenciários e o diretor do presídio seguem presos e devem prestar depoimento no início desta semana para a polícia paraguaia.