Um dos presos por assassinar Ronaldo Nepomuceno de 48 anos, no sábado (12), na estrada de acesso a cachoeira do , na saída para Rochedinho, em , disse depois de sua prisão que foi torturado pela vítima depois de ser acusado de furtar a , na . Ele afirmou que cometeu o crime para se defender.

Foram presos Igor Figueiro Rando conhecido como ‘Bin Laden', Marcelo Augusto da Costa Lima conhecido como ‘Marcelinho', Almiro Cassio Nunes Queiroz Neto, e Kelvin Dinderson dos Santos conhecido como ‘Diabo Loiro'. Kelvin teria sido torturado por Ronaldo na noite de sexta (11).

Segundo ‘Diabo Loiro', ele estava sendo acusado de vários furtos na boate e na noite de sexta (11) teria ido até o local para se explicar para Ronaldo, que era conhecido por ‘Brasília', sendo que ao chegar na boate foi agredido pela vítima e mais três homens, que o torturaram com choques e pauladas sendo deixado amarrado na boate.

Ainda segundo ele, Ronaldo teria se dirigido até um local como ‘fazendinha', que seria um ponto de venda e uso de drogas, e lá encontrado os outros três acusados do crime. De acordo com as alegações de Kelvin, ele foi resgatado por Marcelo quando os dois retornaram para o local e lá passaram a beber com a vítima.

Mas, os quatro resolveram matar Ronaldo depois de entrarem em luta com ele afirmando que se não cometessem o crime, eles seriam mortos por ‘Brasília', que foi enforcado com um cinto e colocado dentro de sua camionete sendo levado até a Cachoeira do Céuzinho e lá assassinada com golpes de uma garrafa quebrada no pescoço. Durante o trajeto, a vítima ainda teria tentado reagir, mas foi contida por um dos autores que estava no carro. O carro da vítima foi incendiado junto do corpo, que foi encontrado por volta das 6 horas da manhã de sábado (12).

Três acusados foram presos nesta segunda-feira (14), e o último preso nem uma área de camping nesta terça-feira (15).

Crime

Segundo informações da Polícia Civil, foram encontrados preservativos próximos ao veículo, que foi incendiado. O corpo estava carbonizado e as chamas atingiram, principalmente, a região inferior – pernas e pés. Documentos pessoais que possivelmente estivessem dentro das peças de roupas, foram carbonizados.

As investigações preliminares descartam que o homem foi queimado dentro do veículo, uma Ford Ranger com placas de Londrina-PR. Ele tinha perfurações na região do pescoço e diversas garrafas foram encontradas ao lado do corpo, uma delas com o gargalo com marcas de sangue.