Polícia investiga se filhos ajudaram massagista a esquartejar chargista em Campo Grande
Desconfiado da versão da massagista Clarice Silvestre, a Polícia Civil, por meio da DEH (Delegacia de Especializada de Homicídios), faz buscas na casa dos filhos da massagista, no Coophavila, em Campo Grande, nesta quarta-feira (25). A versão da massagista seria de que o crime aconteceu após uma discussão em que ele teria levado tapas na […]
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Desconfiado da versão da massagista Clarice Silvestre, a Polícia Civil, por meio da DEH (Delegacia de Especializada de Homicídios), faz buscas na casa dos filhos da massagista, no Coophavila, em Campo Grande, nesta quarta-feira (25).
A versão da massagista seria de que o crime aconteceu após uma discussão em que ele teria levado tapas na cara do chargista Marco Antônio Rosa Borges, de 54 anos, encontrado esquartejado e carbonizado, no Jardim Tarumã, nesta terça (24). Mas, pelo peso do chargista que teria por volta ou mais de 90 quilos, sendo alto e a mulher de porte pequeno e magra, não teria como ela ter cometido o crime sozinha.
Por isso, a polícia passou a investigar possível ajuda de outras pessoas para cometer o assassinato. A polícia, então, na manhã desta quarta (25) faz buscas na casa dos filhos de Clarice atrás de evidências que possam mostrar que ela teria tido ajuda deles.
Quando esfaqueou por várias vezes o chargista, a massagista ainda teria ficado ao lado dele esperando Marco Antônio morrer e só depois ido ao bar voltando algum tempo depois para esquartejar a vítima colocando- a em malas.
Clarice se entregou à Polícia Militar em São Gabriel do Oeste e deu detalhes de como ocorreu o crime. Ela disse que teve ajuda de um motorista de aplicativo para transportar o corpo até a região do Jardim Tarumã, em Campo Grande.
A massagista falou que no sábado (21), data do sumiço de Marco Antônio, se encontrou com ele na residência onde ela morava e atendia, no bairro Monte Castelo. Eles tinham um relacionamento e, no dia, acabaram discutindo. Ela afirma que foi agredida com dois tapas no rosto, motivo pelo qual reagiu e empurrou Marco. Ele então teria caído e batido a cabeça. Ela então foi até a cozinha, pegou uma faca e o esfaqueou várias vezes.
Depois, ela conta que foi até um bar que fica na esquina, mas logo voltou e começou a esquartejar o corpo e a guardar as partes dentro de sacos de lixo e depois dentro de três malas. Após, acionou um motorista de aplicativo que ela conhecia e levou o corpo até um imóvel abandonado no Tarumã. O motorista então a teria ajudado a carregar e a descarregar o corpo no terreno.
O objetivo dela era voltar para enterrar as malas, mas como havia grande movimentação de pessoas no local, decidiu atear fogo. Ciente da gravidade do que havia feito, e do fato de que a polícia estava perto de descobrir a verdade, a mulher foi para Coxim e depois para São Gabriel do Oeste, onde acabou se entregando e relatando tudo.
Uma equipe da DEH foi buscá-la em São Gabriel do Oeste. A massagista chegou a Campo Grande por volta das 18h30, para prestar depoimento. O delegado Carlos Delano esteve com a perícia no local onde o corpo foi recolhido. Ele solicitou série de laudos periciais para auxiliar no esclarecimento dos fatos.
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