Pular para o conteúdo
Polícia

PM condenado por ligação com máfia do cigarro terá que recorrer preso

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou que um policial militar lotado em Sidrolândia, condenado a 9 anos e 17 dias de prisão falsidade ideológica e peculato, recorra da sentença em liberdade. O réu foi investigado no âmbito da Operação Trunk, deflagrada pela PF (Polícia Federal) e PRF (Polícia Rodoviária Federal) […]
Arquivo -
PF durante a Operação Trunk
PF durante a Operação Trunk

O (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou que um policial militar lotado em , condenado a 9 anos e 17 dias de prisão falsidade ideológica e peculato, recorra da sentença em liberdade. O réu foi investigado no âmbito da Operação Trunk, deflagrada pela PF (Polícia Federal) e PRF (Polícia Rodoviária Federal) para desarticular esquema de contrabando da máfia do cigarro.

A defesa ingressou com recurso de habeas corpus alegando que não havia necessidade da manutenção da prisão neste momento, já que o ele não representava risco à ordem pública nem ao andamento do processo. Além disso, ele havia cometido crime como policial, mas conforme decisão do Conselho Permanente de Justiça de Militar, foi excluído da corporação juntamente com outros PMs envolvidos.

Em sua decisão, o juiz Lúcio da Silveira, relator do processo, decidiu pela manutenção da prisão. “Tendo o Paciente permanecido preso durante toda a persecução penal e inalterada a situação fática que ensejou a decretação da prisão preventiva, inviável conceder-lhe o direito de recorrer em liberdade. […] os Juízes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, na conformidade da ata de julgamentos, por unanimidade, conheceram parcialmente do e, na parte conhecida, denegaram a ordem”, disse o relator em seu voto.

Os fatos

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, o policial, juntamente com outros colegas, teriam exigido vantagem indevida em pelo menos três ocasiões, para permitir a passagem de produtos de contrabando e descaminho. Além disso, falsificaram boletins de ocorrência para que a fraude não fosse descoberta.

Em um dos casos, no dia 31 de outubro de 2018, com base em áudios interceptados pela PF, eles abordaram dois batedores e duas carretas com cigarro contrabandeado. Eles exigiram 200 mil para liberar a carga, e soltaram os motoristas e bateadores para que levantassem o valor. O grupo ficou escoltando a carga, enquanto os criminosos tentavam obter o dinheiro. 

Os policiais federais tentaram interceptar o grupo, que identificou a presença deles nas proximidades e rapidamente fez a apreensão legal da carga e chegou a divulgar o fato à imprensa. No boletim de ocorrência, alegaram que os motoristas fugiram a pé e abandonaram os veículos. No entanto, o fato era falso, já que provas apontavam que tinham exigido a propina.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
câmara bancada ambiental

Quatro dos oito deputados federais em MS votaram a favor da PEC da Blindagem

cela

Condenado em base de reconhecimento é inocentado em MS

Lanús marca no fim do jogo e complica a situação do Fluminense na Sul-Americana

Bahia derrota Atlético-MG e avança na Copa do Brasil Feminina

Notícias mais lidas agora

Fazendeiro morre após aeronave cair no Pantanal em Mato Grosso do Sul

Presidente da Câmara, Papy deve R$ 99 mil de IPTU para a Prefeitura de Campo Grande

maicon nogueira cpi vereador

CPI do Consórcio: com voto separado, Maicon pede intervenção na concessão dos ônibus na Capital

Alegando dificuldades financeiras, jovens decidem por aborto e ocultação de feto

Últimas Notícias

Polícia

Emboscada que matou ex-delegado-geral na Praia Grande teve 69 tiros

Quantidade de cápsulas encontradas na cena do crime

Cotidiano

TJMS abre inscrições para curso de Preparação à Adoção

Preparar e informar pessoas que desejam acolher criança

Loterias

Ninguém acerta as seis dezenas e Mega pode pagar R$ 33 milhões

33 apostas acertaram a quina e vão receber prêmio de R$ 50.164,01

Brasil

PEC da blindagem é aprovada em segundo turno e vai ao Senado

Cerca de duas horas depois da primeira votação