Assassinado a tiros no fim da manhã desta terça-feira (8) no Núcleo Industrial, Marlon Ricardo da Silva Diarte, de 37 anos, cumpria pena em regime no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira por tráfico de drogas. Pela manhã de hoje, o empresário da madeireira conveniada já havia notificado a (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) sobre o interno.

Por meio da assessoria de imprensa, a Agepen confirmou as informações de testemunhas, dadas ao Jornal Midiamax no local do crime, de que ele cumpria pena na Gameleira. Ainda completou informando que Marlon saiu para o trabalho externo em uma empresa conveniada e evadiu-se. O empresário, então, informou a fuga ao presídio. Ele cumpria pena por tráfico de drogas.

Morto em frente a bar

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a vítima trabalhava em uma madeireira da região. No horário de almoço, o homem foi buscado pela esposa em um veículo Celta da cor prata e teria ido encontrar um conhecido em um bar da região, localizada na Rua Principal 1. Ao chegar no local, Marlon saiu do veículo, momento em que foi alvejado pelos tiros. A vítima caiu na calçada, próximo a porta do Celta, e não resistiu aos ferimentos.

Morto a tiros no Núcleo Industrial estava foragido do regime semiaberto
Vítima havia acabado de descer do carro para encontrar conhecido em bar. (Foto: Marcos Ermínio)

Ainda, de acordo com as informações de testemunhas, o autor já teria ido ao trabalho de Marlon, o procurando. No entanto, como não conseguiu entrar, foi até ao bar nas proximidades. Ele estava conduzindo uma moto e então deixou o veículo em um lava jato, enquanto tomou duas cervejas, à espera da vítima. Durante esse tempo, afirmou para populares que estava esperando por um suposto irmão.

Após matar Marlon, ele fugiu de moto. Testemunhas informaram que o suspeito é moreno claro e tem no braço. No local, foram encontradas 7 cápsulas, aparentemente de pistola semiautomática.

No local estiveram equipes do Corpo de Bombeiros, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Polícia Militar, 7ª Delegacia de Polícia Civil, perícia e a funerária.