O mecânico Francisco Ramão Lopes de 47 anos executado a tiros na noite desta terça-feira (12), em Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, teria tido duas desavenças relativas a um conserto de carro e o sumiço de outro veículo com dois homens, segundo relatou a sua esposa a polícia.

Ela disse que dias antes do marido ser assassinado com dois tiros na cabeça, ele teria tido uma desavença com um homem que teve o carro furtado de dentro da oficina mecânica da vítima. Ainda segundo a mulher, Francisco estaria cobrando uma pessoa chamada Marcos, que teria batido em seu carro.

O mecânico cobrava o valor de R$ 3 mil de Marcos pelo conserto de seu carro. Ela não soube informar se ele estava sofrendo ameaças de outra pessoa. Os executores estavam em um Volkswagen Gol, momento em que fecharam o veículo Toyota Noah conduzido pela esposa de Francisco.

A mulher e o marido seguiam no veículo pela Rua Coronel Santana no Jardim Primor. Ao fecharem o carro onde estava a vítima junto com a esposa, um dos pistoleiros desceu com uma pistola e disse “perdeu, perdeu”. Em seguida, puxou o mecânico do carro e atirou contra a vítima. Com Francisco caído e ferido, o criminoso atirou mais duas vezes contra a cabeça dele. A dupla fugiu logo após o crime.