Mãe e namorado fogem de UPA com criança com sinais de tortura e são levados para a delegacia

Após os médicos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida desconfiarem de que um menino de 2 anos e 8 meses estava com sinais de tortura e espancamento pelo corpo, a polícia acabou acionada, na noite desta segunda-feira (17), em Campo Grande, e a mãe e o namorado acabaram levados para a delegacia. […]

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Após os médicos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida desconfiarem de que um menino de 2 anos e 8 meses estava com sinais de tortura e espancamento pelo corpo, a polícia acabou acionada, na noite desta segunda-feira (17), em Campo Grande, e a mãe e o namorado acabaram levados para a delegacia.

A criança foi levada até a unidade de saúde por volta das 16h30 desta segunda (17) sendo que o médico que atendeu disse a mãe que o menino deveria ficar em observação até 22 horas, e passar por exames de raio-x. Mas, por volta das 20 horas a mulher fugiu da UPA com o namorado levando o filho. O menino chegou com hematomas em um dos lados do rosto e sangue coagulado.

Aos médicos a mulher contou que o filho havia caído da cama e batido com a cabeça em um banco de madeira. Ela disse que precisou sair a tarde para fazer compras para a pizzaria da irmã e que deixou o filho com o namorado, com quem convive há 8 meses. Depois de algum tempo, o rapaz ligou para ela dizendo que o enteado havia caído da cama e que era para voltar o mais rápido possível.

Quando ela chegou encontrou o filho no banheiro chorando e com o rosto machucado. A mulher, então, junto do namorado foi para a UPA aconselhada por uma amiga, que também cuidava da criança, mas neste dia o menino havia ficado apenas com o namorado da mãe.

Já na unidade de saúde os médicos desconfiaram e depois da fuga da mulher acionaram a polícia, que levaram o casal para a delegacia para prestar esclarecimentos. A tia do menino foi até a delegacia e lá perguntou ao sobrinho se ele havia caído, e o menino disse que sim, e quando questionado se o namorado da mãe havia batido nele, ele também respondeu que sim.

O menino ainda tinha marcas nas costas e perto da nuca e pescoço, que segundo relatos da tia da criança não parecem com uma queda acidental.

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