Líder do PCC é solto pelo STF e pode ter fugido para o Paraguai pela fronteira com MS

O narcotraficante André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), havia sido solto neste sábado (10), mas teve a soltura cassada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) oito horas depois. Ele pode ter fugido para o Paraguai pela fronteira de Mato Grosso do Sul. Isso porque […]

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O narcotraficante André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), havia sido solto neste sábado (10), mas teve a soltura cassada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) oito horas depois. Ele pode ter fugido para o Paraguai pela fronteira de Mato Grosso do Sul.

Isso porque André do Rap prometeu ir paras casa no litoral de São Paulo, mas pode ter aproveitado as decisões contrárias da Justiça para fugir. Ele havia sido solto por uma determinação também do STF, do ministro Marco Aurélio Mello. A pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), o ministro Luís Fux cassou a soltura do traficante.

Preso desde 14 de setembro de 2019, André do Rap foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão, e é responsável pelo envio de toneladas de cocaína para a Europa nos últimos anos. Ele foi preso em sua mansão em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, e estava na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo, onde geralmente ficam presos do PCC considerados de maior periculosidade.

Segundo o portal de notícias UOL, no entendimento do STF, o narcotraficante estava preso sem uma sentença definitiva e já havia ultrapassado o limite de tempo estabelecido pela legislação brasileira. André do Rap foi advertido de que teria de atender os chamados da justiça e não poderia mudar de residência.

Em Mato Grosso do Sul

A Polícia Civil de São Paulo investiga a possibilidade de André ter saído do país pelas fronteiras de Mato Grosso do Sul. O Jornal Midiamax acionou a Polícia Civil e Federal local, que afirmaram que geralmente o contato é feito diretamente com a PF, por envolver outro país. Já a PF afirmou que as investigações estão com o setor responsável de São Paulo.

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