Agepen testa presos e aguarda resultados para avaliar liberação na Gameleira

Depois do diretor do presídio semiaberto da Gameleira e mais três servidores testarem positivo para coronavírus, em Campo Grande, a Justiça suspendeu a saída de detentos para o trabalho até o dia 3 de agosto. Um mutirão de testagem teria sido feito pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), no estabelecimento penal e 12 presos foram […]

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Depois do diretor do presídio semiaberto da Gameleira e mais três servidores testarem positivo para coronavírus, em Campo Grande, a Justiça suspendeu a saída de detentos para o trabalho até o dia 3 de agosto. Um mutirão de testagem teria sido feito pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), no estabelecimento penal e 12 presos foram confirmados para a doença.

O advogado de um dos presos, Mauro D’Eli Veiga, disse ao Jornal Midiamax que já teria entrado com pedido para liberação de alguns clientes, mas todos eles foram negados pelo juiz. Ainda de acordo com Veiga, o medo dos detentos é que haja uma rebelião devido a suspensão da saída, “Eles estão com medo de serem contaminados dentro do presídio e acabarem morrendo no local”.

Veiga ainda questionou non fato de que em muitos presídios do interior de Mato Grosso do Sul, o regime semiaberto acabou virando prisão domiciliar e monitoramento com tornozeleira para os detentos. “ Por que na Capital é diferente? Este é um regime intermediário e deveria ser mais maleável”, disse o advogado.

Em contato com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) foi informado que os servidores testados positivos para o coronavírus estão afastados, e que todo protocolo de segurança é adotado no sistema penitenciário do Estado, como uso de máscaras e protetores faciais, além de um túnel de desinfecção.

Ainda de acordo com a Agepen a suspensão das saídas para o trabalho dos internos é mais uma medida protocolar na espera dos resultados dos exames feitos nos detentos. No estabelecimento penal, foram detectados 12 presos testados positivos para coronavírus. Eles foram isolados e estão sendo acompanhados pela equipe de saúde do presídio.

Carta

Em um trecho da carta enviada de um detento para o advogado Veiga, ele pede por socorro afirmando estar correndo um risco altíssimo de vida, por causa, da contaminação de presos e servidores no estabelecimento penal.

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