Estudante preso em operação contra pedofilia tem fiança arbitrada em R$ 4 mil

O estudante e vendedor de peças automotivas preso na manhã desta quinta-feira (28), em Campo Grande, na região da Vila Carlota, durante a operação Deep Caught, que apura crimes de abuso e exploração sexual infantil pela internet, teve fiança arbitrada em R$ 4 mil. Ele estava acompanhado do advogado e deve sair ainda nesta quinta […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O estudante e vendedor de peças automotivas preso na manhã desta quinta-feira (28), em Campo Grande, na região da Vila Carlota, durante a operação Deep Caught, que apura crimes de abuso e exploração sexual infantil pela internet, teve fiança arbitrada em R$ 4 mil.

Ele estava acompanhado do advogado e deve sair ainda nesta quinta (28) da prisão depois de pagar a fiança. O estudante foi preso em casa e apreendidos pelos policiais materiais pornográficos com crianças e adolescentes. Mas, como ficou configurado, apenas, o armazenamento e não o compartilhamento, ele teve a fiança arbitrada.

No Estado foram presas quatro pessoas, sendo duas em Campo Grande, uma em Bonito e outra pessoa em Jardim. Na cidade de Cassilândia não houve prisão por não ter a configuração de flagrante. Sendo na Capital, o estudante e também o professor de matemática de 35 anos, que atua em colégio particular dando aulas para ensino médio e fundamental e foi preso no Rita Vieira. Ele confessou que há pelo menos 10 anos praticava o crime.

Já em Bonito foi preso um guarda municipal de 41 anos. Em Jardim foi detido um técnico eletrônico de 29 anos. Todos os 4 foram presos em casa e a Polícia Civil ainda faz diligências em um local em Campo Grande. Com o professor foram 11 gigas de arquivos encontrados, entre vídeos e fotografias, e com o guarda municipal, 19 gigas. Todo o material passa por perícia.

Na casa dos presos em Campo Grande foram apreendidos vários materiais pornográficos com crianças e adolescentes. Celulares, HDs e no interior, computadores e HDs.

Operação Deep Caught

Os mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos no Estado foram identificados pela Polícia Civil com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

O nome da operação se refere ao trabalho investigativo da Polícia Civil, no ambiente da deep weeb, com a consequente localização e captura dos autores dos crimes, praticados contra crianças e adolescentes. É na deep web que os autores conseguem ter acesso ao material como vídeos e imagens de pedofilia.

Conteúdos relacionados

Presídio de regime semiaberto da Gameleira. Foto: Divulgação