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Polícia

Acusados de proteção a chefe de tráfico, seis policiais vão a julgamento na fronteira

Seis policiais, três deles de alto escalão, foram denunciados pelo Ministério Público por suborno passivo e associação criminosa. Eles são acusados de envolvimento com uma organização criminosa liderada por Faustino Ramón  Aguayo, em Amambay. O traficante é nascido em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Mato Grosso do Sul, e é procurado pela Justiça paraguaia. […]
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Seis policiais, três deles de alto escalão, foram denunciados pelo Ministério Público por suborno passivo e associação criminosa. Eles são acusados de envolvimento com uma organização criminosa liderada por Faustino Ramón  Aguayo, em Amambay. O traficante é nascido em , na com Mato Grosso do Sul, e é procurado pela Justiça paraguaia.

Segundo o promotor Deny Yoon Pak, as denúncias contra os policiais paraguaios são fundamentadas em documento que comprovam que eles tiveram participação no esquema do traficante de drogas prestando proteção e outros serviços.

Entre os denunciados está o subcomissário Pedro Molinas Noguera, que exerceu as funções de chefe do Departamento de do Departamento de Amambay, o subcomissário Sebastián Silva, ex-chefe da Delegacia de Polícia de Puentesiño e o subcomissário Rubén Duarte, que também atuou como chefe da mesma delegacia.

Os suboficiais Venancio Bolaño, que estava a cargo do Posto Policial 17 do Departamento de Amambay; Mario Figueroa, do Departamento de Antinarcóticos, e Carlos Navarro, que serviu na Delegacia 15 de Concepción, também são investigados pelo Ministério Publico.

De acordo com as investigações realizadas, durante os anos de 2018 e 2019, os policiais participaram ativamente do esquema liderado por Aguayo. O promotor ressalta que cada um em suas funções cobriu os embarques de drogas (maconha e cocaína) da cidade de José Félix López (ex-Puentesiño), no Departamento de Concepción, para Amambay.

Os oficiais e suboficiais teriam acompanhado a carga que chegava da Bolívia a esse local e, em seguida também teriam garantido que a droga chegasse até Pedro Juan Caballero.

As primeiras apurações foram feitas pelos promotores Hugo Volpe e Alicia Sapriza. Por meio de áudios de conversas, eles conseguiram identificar a conexão entre os policiais paraguaios e membros da organização criminosa liderada por Aguayo.

A investigações revelam que os policiais notificaram a chegada de grupos de funcionários do Ministério Público e agentes especiais da Senad e do Departamento de Polícia Antinarcóticos, que se deslocavam da capital do país para realizar as investigações.

 

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