Três membros de ‘La Firma’, do narcotraficante Pavão, são presos no Paraguai

Três integrantes de ‘La Firma, clã do narcotraficante Jarvis Pavão foram presos neste fim de semana, pela polícia paraguaia. Eles tinham um plano de resgate de dois membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Foram presos José Denilson de Souza de 53 anos, e seus dois filhos Maiko de Souza Marques e Rafael […]

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Três integrantes de ‘La Firma, clã do narcotraficante Jarvis Pavão foram presos neste fim de semana, pela polícia paraguaia. Eles tinham um plano de resgate de dois membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Foram presos José Denilson de Souza de 53 anos, e seus dois filhos Maiko de Souza Marques e Rafael de Marcos Souza. Com eles foram encontrados, uma pistola, dinheiro, um documento de origem paraguaia, além de uma camionete S-10. A polícia descobriu que Rafael comercializava armas em sua casa e que iria fornecer armamento para o resgate de dois membros do PCC.

O plano de resgate seria colocado em prática pelo clã ‘La Firma’ de Pavão. Seriam resgatados, segundo o site ABC Color Oziel Rizzo de Sá e Carlos Henrique Silva, mas os dois integrantes da facção já teriam sido expulsos para o Brasil, no dia 6 de maio.

Prisão e condenações

Pavão estava preso desde 2009 na penitenciária Tacumbu, em Assunção. Ele cumpria pena de oito anos por crimes de lavagem de dinheiro e porte ilegal de armas no Paraguai. No Brasil, ele irá cumprir pena de 17 anos e oito meses de reclusão a que foi condenado pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Sua extradição foi solicitada pelo Juízo da Vara Criminal de Balneário Camboriú (SC), responsável pela condenação.

O narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão, está preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele foi condenado a 10 anos, 9 meses e 15 dias de prisão em regime fechado, em maio de 2018, pela 5º Vara Federal do Rio Grande do Norte. Pavão é suspeito de envolvimento com o atentado que matou Jorge Raafat Toumani, supostamente na guerra para controlar a região de fronteira entre Mato Grosso do Sul e Paraguai.