Tráfico e corrupção: operação Balcão de Negócios apreende 26 armas em MS

A operação Balcão de Negócios desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, apreendeu 26 armas, munições e documentos nesta segunda-feira (8). A ação que visa combate do tráfico de drogas, armas e corrupção de policiais acontece em Aquidauana e Campo Grande, com apoio de policiais do […]

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Foto: O Pantaneiro.
Foto: O Pantaneiro.

A operação Balcão de Negócios desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, apreendeu 26 armas, munições e documentos nesta segunda-feira (8). A ação que visa combate do tráfico de drogas, armas e corrupção de policiais acontece em Aquidauana e Campo Grande, com apoio de policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) e da Corregedoria da Polícia Civil.

As armas, munições e documentos apreendidos já estão na delegacia de polícia de Aquidauana. Além dessas apreensões, estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e mais quatro de prisão temporária. Entre os presos estão dois investigadores da Polícia Civil, um advogado, o dono de uma transportadora, da cidade de Anastácio, além do filho da advogada presa anteriormente por envolvimento no sumiço da carga de 100 kg cocaína da delegacia.

Aires Batista Vilalba, Matheus Oliveira, Greberson Rodrigues dos Santos, de 45 anos, e os investigadores da polícia Paulo Reis e Gil Vasconcelos, além do traficante Nei Ramão de Souza Alvico foram presos.

Contra Greberson tinha um mandado de busca e apreensão, mas quando os policiais foram até a sua casa para cumprir o mandado foram encontradas munições de calibre 22., além de R$ 8.113 em espécie. Foi dada voz de prisão e ele levado para a delegacia.

O delegado Eder de Oliveira foi preso, no dia 24 de junho, depois do sumiço de uma carga de cocaína, avaliada em R$ 2 milhões, que desapareceu do prédio da delegacia de Aquidauana.

Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que as investigações apontariam que Eder teria tido ajuda de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para a retirada da droga de dentro da delegacia, no dia 10 de junho. A carga estaria no prédio desde o dia 31 de maio.

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