Agentes do SIG (Serviço de Investigação Geral) da Polícia Civil prenderam nas primeiras horas deste sábado (28), em uma propriedade na Aldeia Bororó, na Reserva Indígena de , o jovem Paulinho Cabreira, que no dia 23  estuprou, matou a facadas  a própria mãe, Marina Cabreira e em seguida ateou fogo contra o corpo dela. O crime aconteceu porque ela se negou a dar R$ 10 para o filho comprar cachaça.

Ao assumir o caso o SIG identificou Paulinho como autor do crime, obtendo a confissão dele. Em razão de não mais se encontrar em flagrante, após ser indiciado pelos crimes no dia 26, Paulinho foi liberado. No dia 27 o Delegado responsável pelo SIG, Rodolfo Daltro, representou pela decretação da preventiva de Paulinho, sendo que no mesmo dia o Ministério Público manifestou-se favoravelmente e o Judiciário acolheu o pedido.

Segundo o delegado, a liberdade de Paulinho colocava o Estado em situação de descrédito perante a população, além do risco de fuga do autor. Nesta manhã, ao ser novamente interrogado, Paulinho confessou que a sua mãe, embriagada, dormiu no chão da sala, momento em que ele passou a estuprá-la. Durante o ato sexual a vítima acordou, sendo então esfaqueada por Paulinho. Após matá-la, o autor ateou fogo no corpo da vítima.

Antes de ir embora Paulinho subtraiu um radio pertencente ao convivente de Marina. Durante o interrogatório realizado neste sábado Paulinho mostrou-se preocupado com o destino de R$ 2 mil, valor que a sua mãe teria depositado em uma conta bancária,demonstrando a frieza desse autor.