Polícia flagrou desenhos nazistas com garotos suspeitos de ameaças a escola em Campo Grande

Os dois adolescentes de 14 e 16 anos apreendidos nesta quarta-feira (20) depois de ameaçarem explodir a Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira, localizada no Jardim Tijuca, em Campo Grande, tinham desenhos nazistas e de racismo em caderno apreendido pela polícia. Eles passaram por audiência de custódia nesta quinta-feira (21), e serão levados para a […]

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Os dois adolescentes de 14 e 16 anos apreendidos nesta quarta-feira (20) depois de ameaçarem explodir a Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira, localizada no Jardim Tijuca, em Campo Grande, tinham desenhos nazistas e de racismo em caderno apreendido pela polícia.

Eles passaram por audiência de custódia nesta quinta-feira (21), e serão levados para a Unei (Unidade Educacional de Internação). Em depoimento, os garotos afirmaram que não tinham a intenção de explodir a escola.

Segundo eles, mesmo não tendo a intenção pesquisavam na internet como fabricar bombas para ‘afastar as pessoas deles’. Não esclareceram, no entanto, a quem se referem, já que a delegada Fernanda Félix disse que negaram sofrer bullying na escola.

A delegada ainda disse que são adolescentes muito quietos e também teriam negado ameaças contra outro aluno. No caderno apreendido pela polícia vários desenhos de nazismo, suástica e racismo foram encontrados. Além das receitas de como fabricar as bombas e um canivete.

Eles serão indiciados por ameaça, porte de arma, e por fabricar, comercializar ou distribuir símbolos, emblemas da cruz suástica, gamada para fins de divulgação do nazismo.

Quando foram apreendidos na escola, a Polícia Militar, que faz a Ronda Escolar, constatou que não haviam artefatos de bomba na escola. Mas, confirmou que os estudantes estavam guardando canivete dentro de uma mochila, anotações com receitas de bombas caseiras e também com ameaças a outro aluno.

A SED (Secretaria Estado de Educação), em nota disse que “está ciente do ocorrido e acompanha o caso. No momento, não serão divulgados mais detalhes por se tratar de uma questão de vulnerabilidade dos estudantes e, também, da unidade escolar.”

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